Cristiano Ronaldo consagra Real Madrid na Champions League

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Cristiano Ronaldo pouco fez na final da Champions League. Não deu um único chute digno ao gol do Atlético de Madrid. Se arrastou. Ficaria em segundo plano,  não fosse por um detalhe: é craque. E os craques têm aura. Coube ao português converter o pênalti que deu a décima primeira taça ao Real Madrid.

O jogo terminou empatado por 1 a 1. No primeiro tempo, o Real fez quase tudo certo. Com 14 minutos havia feito um gol – Sergio Ramos, em jogada ensaiada de bola parada. O zagueiro estava impedido e, mesmo assim, o gol foi validado.

O Real, de muita vocação ofensiva, dessa vez adotou a postura do Atlético. Defender com extrema eficiência com três volantes – Casemiro, Kross e Modric -, letal no contra-ataque e, se aportumidade aparecer, aproveitar a bola parada.

Preso na sua própria armadilha, o time de Simeone não arrumou uma alternativa para entrar na zona de gol do inimigo. Viveu de alguns raros chutes de fora da área com Griezmann. Pouco.

Zidane, craque no tempo que jogava bola e ainda aprendiz de treinador, foi o mais pragmático possível. Se deu bem nos 45 minutos iniciais.

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No segundo tempo, o clássico virou um inferno nos primeiros 15 minutos. Aos 2, Fernando Torres e Pepe se enroscaram e o árbitro deu pênalti para o Atlético. Griezmann, o garoto francês que decide tudo, resolveu bater pesado na bola e mandou no travessão. Sem perdão.

O pênalti perdido era um sinal de que o time de Simeone vinha com tudo. Tinha mudado o esquema com a entrada do atacante Carrasco na vaga do volante Fernandez. Griezmann, Torres e Carrasco formavam a linha de frente na tentativa de prensar o Real.

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Zidane não mudou a postura do seu time. E nem sentia falta do craque maior, Cristiano Ronaldo, que pouco havia participado do jogo até os 20 minutos. O português, ainda baleado na coxa, se arrastava em campo.

A decisão caminhava favorável ao Real Madrid. Zidane trocou Kross e Benzema por sangue jovem com Isco e Lucas Javier. Um recado para garantir o resultado. Teve a chance de liquidar o jogo, mas Bale e Isco abusaram.

O castigo veio a cavalo. Carrasco empatou o clássico, aos 33. A final seria resolvida na prorrogação.

Desgastados, os dois times se renderam ao cansaço. O jogo ficou morno, um duelo de nervos esgarçados que não deu em nada. A sorte de Real e Atlético viria nos pênaltis.

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E quem tem Cristiano Ronaldo não precisa de sofrer antes da hora. Coube ao craque, autor de 16 gols, converter o quinto e decisivo pênalti. O Real conquistava a sua 11a Champions League. E ao Atlético, sem nenhuma delas, restou as lágrimas de sua gente.

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