Rogerio Ceni, agora técnico de futebol, vai ser apresentado nesta semana no São Paulo. Primeira oportunidade para se ter uma ideia de seus projetos e futuro. Até aqui, sinais indicam um novo treinador em busca de uma revolução no seu clube e, se tudo caminhar bem, fazer carreira no futebol europeu. Ceni assume o São Paulo com um desafio do tamanho do Morumbi.
Quando resolveu que seria um técnico, ao encerrar a trajetória de jogador, o ex-goleiro pensou grande. Resgatar o Tricolor das profundezas, dar um novo patamar ao futebol do time e conquistar títulos não satisfazem Ceni. Seria, é claro, o primeiro passo de um projeto mais ambicioso. O futuro, porém, está na Europa.t
Não por acaso seu auxiliar técnico é o inglês Michael Beale, que deixa as categorias de base do Liverpool e vem trabalhar no Brasil na condição de especialista em organizar treinos, jogadas defensivas e de gols. Beale tem pelo menos nove livros publicados (veja este link Build Up and Finishing Drills) no mercado europeu. Usa um microfone sem fio em determinados treinamentos e chega ao São Paulo com status de um revolucionário. É um acadêmico a serviço de Rogerio Ceni.
No projeto do ex-goleiro, a rotina de treinamentos, atendimento à imprensa e convívio com os jogadores vai seguir o padrão dos clubes da Europa.
Com boa fluência nos idiomas espanhol e inglês, o ex-goleiro do São Paulo espera fazer uma sólida parceria com Beale (foto abaixo) e outros assessores de ponta na comissão técnica do São Paulo. Esta construção do alicerce de sua carreira de treinador é o primeiro passo rumo ao futebol europeu.
De acordo com entrevista do presidente Carlos Augusto Barros e Silva ao Estadão, Ceni vai olhar os canteiros da base de Cotia com uma lupa. Dali, e com mais três reforços de bom nível, vai remontar o São Paulo. A ponte do futuro.
Seu contrato terá duração de dois anos. Temo suficiente para marcar presença no Brasil e abrir a janela para o mundo.
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