Seleção Brasileira baixa guarda contra os Estados Unidos no último amistoso antes da estreia na Copa América. Empate por 1 a 1 na Flórida resume a exibição esquálida do time de Dorival Júnior. E dessa vez nem o precoce Endrick nem o endiabrado Vini Jr iluminaram o Brasil.
Fraco é a tradução real do primeiro tempo da Seleção Brasileira na quente Orlando. Marcação débil. Criação zero. Ataque razoável, mais por insistência de Rodrygo e Vini Jr.
Alguns jogadores, como Paquetá, andavam distantes do que acontecia no campo. Paquetá era imagem de um sonâmbulo. Quase não pegava na bola e tomadas de decisão equivocadas. A fonte a irradiar o time estava seca. Sua cabeça, parece, está no gancho forte que pode vir da Federação Inglesa no escândalo de apostas esportivas.
Volantes João Gomes e Bruno Guimarães, atores protagonistas em times coadjuvantes da Inglaterra, não ajustavam a marcação. Trânsito livre para Pulisic, Musah e Weah trafegarem no campo brasileiro.
A única boa notícia vem do ataque. Trocando de posições, entre setor esquerdo e o centro da área, Vini Jr e Rodrygo esquentavam cabeça dos marcadores americanos. Não por acaso, Rodrygo faz o primeiro gol do Brasil, aos 16 minutos, infiltrando nas costas da zaga dos EUA.
![EUA e Brasil, empate no amistoso](https://blogdoprosperi.com/wp-content/uploads/2024/06/53778939010_081ab6b41a_k-1.jpg?w=720)
Vantagem brasileira dura exatos 9 minutos. Cobrança de falta, Pulisic faz o gol em falha gritante do goleiro Alisson. Aliás passa da hora de Alisson ser reserva, e olhe lá, do escrete.
Gol dos Estados Unidos, o sexto sofrido pela Seleção Brasileira comandada por Dorival Júnior – três da Espanha, dois do México e agora um dos EUA.
No segundo tempo, Dorival Jr volta com volante Douglas Luiz na vaga de João Gomes. Famoso seis por meia-dúzia.
Brasil ensaia domínio do jogo. Encantoa os americanos, chuta, chuta, mas sem precisão, sem norte, sem graça.
Dorival então resolve incendiar a Seleção. Aos 20 minutos, troca os pálidos Paquetá, Raphinha e Bruno Guimarães por Andreas Pereira, Savinho e Endrick.
Seleção ganha agilidade e talento. EUA se fecham ainda mais. Trancam todas as portas. No contra-ataque, obrigam Alisson a duas defesas salvadoras.
![](https://blogdoprosperi.com/wp-content/uploads/2024/06/53786746972_62251411b4_c.jpg?w=720)
Apático, Endrick não se faz presente. Arrisca dois chutes de longe ao gol. Em vão. Dessa vez o menino prodígio não salva o Brasil.
Dorival vai ter muita dor de cabeça para reorganizar a Seleção na Copa América que se avizinha. É hora de pagar a conta por apostar em de jogadores de times pequenos da Europa, maioria entre os 26 convocados.