Fernando Diniz deixa o Fluminense demitido nessa segunda-feira (24/6). Cai no momento de ruína técnica do time, último colocado na tabela do Brasileirão 2024. Paga por comungar com o clube a contratação de jogadores acima de 35 anos, quando se exige mais vigor físico e menos talento, infelizmente, no futebol brasileiro.
Diniz aceitou e aceita apostar nos quase veteranos por ideologia própria. No seu jeito de ver o futebol, jogadores previdenciários tem espaço e valor.
Na temporada passada, funcionou. Fluminense conquista Libertadores ao mesmo tempo em que ele comanda a Seleção Brasileira.
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Em seis meses de 2024, a coisa não anda. Aos “velhinhos” de 2023 se juntaram outros tantos veteranos. E o Flu não flui.
Diniz, apesar das dificuldades, sustenta seu modelo, sua visão do futebol, uma mistura de ousadia e respeito ao lado humano do jogador.
Tem sido assim desde que apareceu no modesto Audax paulista em 2013, time impactante e cheio de novidades.
Desde aqueles dias de Audax, Diniz vem com propostas de um futebol envolvente, agradável de se ver. Mas a falta de resultados práticos, conquistas relevantes, o empurram ao habitat dos perdedores.
O Fluminense campeão da Libertadores poderia passar uma borracha nessa escrita. Muitos o engoliram. Outros deram de ombros. E a demissão agora no Flu diz tudo.
Fernando Diniz, o incompreendido.