Palmeiras paga R$ 154,5 milhões por VR e supera a transferência do argentino Almada ao Botafogo por R$ 137,4 milhões, em julho de 2024
Vitor Roque pode ser inscrito ainda no Paulistão 2025, caso o Palmeiras avance às semifinais eliminando o São Bernardo, sábado, no ABC paulista.
Luiz Antonio Prósperi – 26 fevereiro (16h35) –
Palmeiras contrata Vitor Roque por 25,5 milhões de euros (R$ 154,5 milhões na cotação de hoje) e mais 5 milhões de euros por metas alcançadas.Trata-se da negociação mais cara da história do futebol brasileiro, superando a transferência do argentino Almada ao Botafogo por R$ 137,4 milhões, em julho de 2024. Questão de honra da presidenta Leila Pereira, provocadora aos torcedores do clube e na berlinda a reforçar o Palmeiras a todo custo.
O acordo entre Palmeiras e Barcelona foi fechado na manhã de terça-feira (25/2) tão logo o clube espanhol recebeu aval jurídico da Fifa para concluir a transferência. Documento da Fifa chegou ao Barça nessa quarta-feira (26/2). Por detalhes burocráticos e exigências da LaLiga, Palmeiras protelava o anúncio oficial da contratação.
Contrato de Vitor Roque com Palmeiras será de cinco anos. Jogador vai receber 2,5 milhões de euros (R$ 15,5 milhões) por temporada, informa jornal Sport, de Barcelona.
Vitor Roque deve desembarcar em São Paulo sábado (01/3), um dia após fechamento da janela de transferências de jogadores no Brasil.
Vitor Roque pode ser inscrito ainda no Paulistão 2025, caso o Palmeiras avance às semifinais eliminando o São Bernardo, sábado, no ABC paulista.
Palmeiras paga R$ 151,1 milhões por 80% dos direitos econômicos – Barcelona detém os outros 20%.
A milionária operação Vitor Roque torna-se viável a partir do momento em que o Palmeiras vende zagueiro Vitor Reis ao Manchester City por R$ 232 milhões em janeiro 2025. Valor a ser agregado ao orçamento de pouco mais de R$ 1,2 bilhão indicado no balanço financeiro do clube paulista publicado nesta quarta-feira (26/2).
Na atual janela de transferências o Alviverde já investiu:
R$ 115 milhões no atacante Paulinho (ex-Atlético-MG).
R$ 73 milhões no uruguaio Facundo Torres (ex-Orlando City).
R$ 24 milhões no volante Lucas Evangelista (Bragantino).
R$ 28,5 milhões no zagueiro Micael (ex-Atlético-MG e Houston Dynamo, dos EUA).
R$ 27,2 milhões no volante uruguaio Emiliano Martínez (Midtjylland, da Dinamarca).
Mais o zagueiro Bruno Fuchs (empréstimo do Atlético-MG).
Vitor Roque, 19 anos (completa 20 na sexta-feira, dia 28/2), volta ao futebol brasileiro menos de dois anos depois de sua venda do Athlético-PR ao Barcelona por cerca de 30 milhões de euros (a adicionar mais 31 milhões de euros com metas esportivas nunca alcançadas), em 2023.
“Tigrinho”, como Vitor é chamado na mídia espanhola, tem início difícil no Barça, então dirigido por Xavi Hernandez, e perde espaço com o técnico alemão Hansi Flick.
Emprestado ao Real Betis, com validade até junho de 2025, VR começa bem sua aventura no time andaluz, mas não convence o técnico chileno Manuel Pellegrini.
Chegam Antony e Cucho Hernandez, reforços do ataque do Betis, e Tigrinho passa a habitar o banco de reservas.
À procura de um camisa 9 há pelo menos três temporadas, Palmeiras resolve investir pesado em Vitor Roque. Leila bate o pé.
Oferece os 25 milhões de euros ao Barça. Clube espanhol aceita e passa a negociar com o Betis a liberação do jogador.
Quando o Betis, enfim, aceita devolver VR ao Barcelona antes do encerramento do empréstimo, a LaLiga, que rege o Campeonato Espanhol, veta a saída do atacante alegando que a janela de transferências na Europa está fechada. LaLiga usa lei de proteção ao seu campeonato.
Barcelona recorre à Fifa e Uefa, entidades acima de LaLiga, e recebe das duas associações o aval jurídico para concluir a negociação com o Palmeiras passando por cima de LaLiga, informa diário esportivo Sport.
Negócio fechado. Enfim, Palmeiras tem um camisa 9 para chamar de seu.
Agora a conversa é com Abel Ferreira.
A expectativa do treinador é de iniciar o Brasileirão 2025, dia 29 de março, com o ataque Estevão, Vitor Roque e Paulinho. A conferir.
Tem mais um detalhe: Leila Pereira. Será que a presidenta está mais calma agora?
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