Luiz Antônio Prósperi – 24 junho (00h10) –

Palmeiras avança às oitavas de final do Mundial de Clubes. Enfrenta o Botafogo, sábado, 13h, na Filadelfia. Ufa! O que seria fácil, se torna difícil. Por culpa do próprio Palmeiras ao dar ao Inter Miami todos os espaços para domar a bola, conduzir ao ataque e chegar livre solto na zona de gol. Em vez de prender a presa, se deixa caçar. Sofre um gol de contra-ataque no primeiro tempo. Valsa com Luis Suárez autor do segundo gol e só assume protagonismo da festa no fim do baile com empate à fórceps: 2 a 2, Paulinho e Maurício.

Enredo totalmente fora do combinado. Se esperava um Palmeiras absoluto, do começo ao fim do jogo. Em nenhum momento, porém, o time de Abel Ferreira esteve no pedestal. Não marcou, não pressionou e ainda contemplou a dança de Messi tirando par com Luis Suarez, Allende…

Faltou tudo. Tanto faltou que Abel moveu a maioria de suas peças. Mauricio, Paulinho, Allan, Vitor Roque entraram. Mesmo mudando o carrossel, Palmeiras não se viu Palmeiras. Erros de passes, sem sintonia, sem conexões, tudo errado.

Aí vem aquela história de investimento. Paulinho, atacante de R$ 118 milhões, resolve a parada. Faz o gol de empate, cavuca a estrada e alerta Maurício ao gol de empate. Gol redentor.

Palmeiras se classifica em primeiro do Grupo A. Enfrenta o Botafogo, segundo do Grupo B. E joga  Inter de Messi nos braços do PSG.

Nem sempre em Copas, como esse Mundial de Clubes de tiro curto de apenas sete jogos, se vai no prumo até o fim. Tem de caminhar, carregando pedras ou soprando plumas.

Se pensa em ir mais longe, Palmeiras precisa zerar esse jogo doloroso e medíocre contra o Inter de Messi e raspar o mofo para as cores aparecerem. Verde e Branca.

Paulinho abre caminho do empate do Palmeiras – foto: Fifa oficial

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