Luiz Antônio Prósperi – 19 setembro 2025 (12h45) – atualizado às 15h38

Conmebol reconhece erro da arbitragem e anula expulsão do atacante Gonzalo Plata liberando o jogador a atuar pelo Flamengo contra o Estudiantes no jogo de volta das quartas de final da Libertadores, dia 25, em Buenos Aires.

“Por meio deste comunicado, informo que, de acordo com as informações prestadas pela Comissão de Arbitragem e após a devida análise, a Unidade Disciplinar informa que a comunicação de medidas disciplinares referentes ao jogador Gonzalo Jordy Plata Jiménez foi modificada. Consequentemente, confirma-se que o referido jogador não está suspenso para a próxima partida oficial do seu clube na CONMEBOL Libertadores de 2025”, diz a nota oficial da Conmebol enviada ao Flamengo.

Clube carioca entraria com uma ação na Conmebol pedindo anulação da expulsão após divulgação dos áudios do VAR no lance que leva o árbitro a dar cartão amarelo e depois vermelho a Plata. VAR reconhece o erro do árbitro e diz que não poderia interferir em obediência ao protocolo da Fifa.

A  decisão de anular a expulsão pode abrir precedente a outros clubes. A Conmebol costuma normalizar erros crassos de arbitragem na Libertadores e Copa Sul-Americana. Pior, clubes do Brasil têm por norma aceitar, até de forma passiva, as extravagâncias da arbitragem nos jogos entre times brasileiros e rivais do continente. “Libertadores é assim mesmo, arbitragem deixa o jogo correr”. Tradução: pancadaria corre solta, conivência com atos ilícitos em lances capitais do jogo, pressão do time mandante e, muitas vezes, selvageria de torcidas, racismo e homofobia liberados. Sem falar da cara de pau de árbitros que se acham seres superiores com o apito na boca.

O que chama atenção é a passividade de clubes brasileiros a não se importar com as escalas de arbitragem impostas pela Conmebol. Nos jogos aqui no Brasileirão, Copa do Brasil, Estaduais, qualquer errinho de um árbitro leva dirigentes dos clubes emitirem notas de repúdio, pedido de veto do referido árbitro nos próximos jogos de quem se sente prejudicado. Um carnaval e pressão na CBF.

Quando o jogo é de Libertadores ou Copa Sul-Americana, clubes brasileiros não questionam nem cobram a Conmebol. Aceitam as decisões da confederação e, ao ser vítima de um deslize da arbitragem, recorrem à imprensa para expor seus rancores e bronca. É risível.

Na próxima semana, dias 24 e 25 setembro, teremos jogos de volta das quartas de final da Libertadores. Palmeiras recebe o argentino River Plate. Flamengo visita o também argentino Estudiantes. São Paulo receberá a LDU do Equador. E tem o clássico portenho Racing x Velez em Buenos Aires. De pronto, clubes brasileiros deveriam exigir a escala com os melhores árbitros do continente. Não concordar com os chamados “gaveteiros” de outrora ou os que se julgam protagonistas do jogo. É o mínimo que se tem a fazer. Chorar depois não leva a nada. Tem muita gente para enxugar as lágrimas dos derrotados.

Veja os vídeos:

Bronca do Flamengo:

https://x.com/golsdobrasil1/status/1969045606397059376

Bronca do Estudiantes:

https://x.com/are_cruzmaltina/status/1968879173700575414


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