Rogerio Ceni revela: abandonou curso de técnico no futebol europeu para tirar São Paulo das trevas e viver dias de glória

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Rogério Ceni deu início ao seu trabalho de novo treinador de São Paulo, nesta quinta-feira (08/12), ao ser apresentado pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva no CT. De imediato, antes mesmo de informar do seu projeto, o ex-goleiro fez uma revelação importante. Disse que interrompeu os estudos no futebol europeu para atender ao chamado do seu clube de coração. Uma confissão de que ainda não estava nem está pronto  como um treinador de fato.

Veja o que Rogerio Ceni disse na coletiva:

“Eu tive o segundo semestre fora. No primeiro, aproveitei para descansar e ver a Libertadores. Vi um primeiro semestre promissor do São Paulo, por detalhes não chegou na final. No segundo semestre, fui para a Inglaterra, passei vários dias, foram 128 horas de curso na Inglaterra para aprimorar o inglês e para o aprendizado que o curso oferece. A minha intenção era fazer o curso completo, mas apareceu essa oportunidade e não podia deixar passar. Interrompi os cursos, segui minha paixão que é o São Paulo. Foi um ano de muito aprendizado, pude estar no Liverpool, no Chelsea, no Southampton, no West Ham… Depois, por último tive uma semana proveitosa com o Sampaoli, no Sevilla. Essas experiências foram importantes.”

Interrompeu os estudos, como ele mesmo disse, voltou ao São Paulo “em busca da glória”.

“Meu coração disse que se o São Paulo me chama, eu jamais poderia recusar. No São Paulo, passei por todos os tipos de situações, de glórias a fracassos. Não espero ser julgado como atleta, e sim como treinador. Vou montar uma equipe de trabalho muito boa. Será um desafio preocupante e, ao mesmo tempo, fascinante. Coisas pequenas não trazem emoção. Foi o que me trouxe de volta aqui. Vim aqui em busca de glória.”

O ex-goleiro disse que não tem pretensão nenhuma de promover uma revolução no futebol brasileiro. Por convicção, contratou dois auxiliares estrangeiros. Vem o aí o inglês Michael Beale, especialista em categorias de base, e organizador de treinamentos. Também está no pacote o francês Charles Hembert, mais voltado à logística e com trabalhos prestados à Seleção Brasileira.

“Seria muito pretensioso de minha parte falar isso (revolucionar o futebol brasileiro). Não estou trazendo novos conceitos. Tenho meus conceitos.”

Rogerio Ceni agora vai a campo e dar início à formação de um São Paulo vencedor e depois dar um salto ao futebol da Europa. Se vai conseguir ou não, é questão de tempo. Na verdade, ele abreviou seu aprendizado na Europa para testar seus conhecimentos no Tricolor. É uma incógnita que pode virar realidade.

Quem mais torce por Ceni é o presidente Leco. Muito do futuro político no clube passa pelo desempenho do ex-goleiro, agora comandante supremo do futebol do São Paulo.

#forçachape

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