Endrick e Vini Jr, dupla de ataque da Seleção Brasileira a provocar calafrios nos adversários na Copa América – em junho/julho nos EUA. Isso se Dorival Junior escalar os dois em um novo formato do time, sem as amarras de usar pontas em busca da tal “profundidade” acalentada por analistas de futebol.

Vini Jr e Endrick têm tudo para mudar o curso do rio. Dar um novo sentido à Seleção numa época em que a maioria dos jogadores convocados atua em clubes pequenos e intermediários da Europa.

Dos 23 chamados por Dorival, nessa sexta-feira (10/5), 9 jogam em grandes europeus – incluindo aí dois goleiros, Alisson (Liverpool) e Ederson (Manchester City).

Entre os outros 7, três defendem Real Madrid (Eder Militão, Vini Jr e Rodrygo), 2 no Arsenal (Gabriel Magalhães e Martinelli), 1 no Barcelona (Raphinha) e 1 Juventus (Danilo).

E, maior aberração, todos os volantes e meias convocados por Dorival jogam em times pequenos da Inglaterra: João Gomes (Wolverhampton), Andreas Pereira (Fullham), Lucas Paquetá (West Ham), Douglas Luiz (Aston Villa) e Bruno Guimarães (Newcastle).

No setor vital da Seleção, a chamada meiuca, teremos 5 jogadores de clubes coadjuvantes da Premier League (Campeonato Inglês), a principal Liga da Europa.

Isso diz tudo do que pensa Dorival Junior e se estende ao atual nível do futebol brasileiro.

A lista ainda se completa com 2 do Girona, isso mesmo, Girona, time pequeno inflado com a grana do grupo City com certo sucesso na Espanha: Yan Couto (lateral) e Savinho (ponta).

Mais dois de clubes intermediários da Europa: PSG (zagueiros Marquinhos e Beraldo) e Porto (Wendell e Evanílson).

Do Brasil, apenas Bento (goleiro do Athletico-PR), Arana (Atlético-MG) e Endrick (se despedindo do Palmeiras rumo ao Real Madrid).

É com essa turma, de um ou dois protagonistas entre os grandes do futebol europeu, que vamos disputar a Copa América, entre junho e julho, nos EUA.

Desde que acompanho a Seleção Brasileira, há mais de 35 anos atuando no jornalismo esportivo, nunca vi tantos jogadores coadjuvantes a vestir a tal amarelinha. Preocupante.

Que Vini Jr e Endrick nos levem ao paraíso.


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5 respostas para “Endrick e Vini Jr, resgate da Seleção aos pés dos meninos”.

  1. […] se sustentar no cargo, já pode tirar essa lição da Espanha. Apostar em Endrick (18 anos) de titular ao lado de Estevão (17 anos) e Vini Jr (23 anos) no ataque. E Rodrygo (22 […]

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  2. […] jogo avançava aos 40 minutos, Dorival lança Endrick. Menino não pega na bola. No primeiro jogo da Copa América, Endrick entra aos 26 do segundo tempo. […]

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  3. […] na eleição da Fifa. Endrick entra e fica enjaulado entre uma porção de zagueiros. Detalhe: Endrick não recebe uma bola, ninguém serve o menino de […]

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  4. […] favorita a levar a Copa América, Brasil se apresenta como uma incógnita. Técnico Dorival Júnior tem apenas quatro jogos no comando do escrete. E leva aos Estados Unidos um punhado de jovens jogadores, a maioria de times pequenos do futebol […]

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  5. […] momento, de acordo com informações da FA e imprensa inglesa, Paquetá pode até ser banido do futebol ou pegar gancho de mais de um ano de […]

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