Endrick é Seleção. É Real Madrid. Palmeiras agora é Willian, Estevão Willian. O moleque que sobrou das Crias da Academia. E, na primeira chamada na classe de aula, ele se diz presente. Diante de um Vasco atônito, Estevão escreve seu nome. Duas assistências de gente grande do menino leva o Palmeiras a vencer por 2 a 0, gols de Piquerez e Rony.
Estevão, 17 anos, estava só. Nem mesmo poderia recorrer à outra cria, Luiz Guilherme, 18 anos, vendido ao West Ham por 30 milhões de euros nessa quinta-feira (13/6).
Então Estevão estava mesmo sozinho no baile de debutantes. E não é que o garoto chama para si a responsabilidade de uma estrela. Sim, com dribles e repertório absurdo, entorta marcadores do Vasco, serve seus companheiros ao gol e vira um novo encantado do Palmeiras.
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Sorte de Estevão que, nessa noite em busca do estrelato, seus companheiros responderam com nota alta. Casos de Raphael Veiga, Zé Rafael, Piquerez, Murilo, goleiro Weverton e por aí vai.

Todos em boa sintonia à obediência sistemática aos pedidos de Abel Ferreira. Todos em nome de uma reconstrução do Palmeiras, um novo Palmeiras. Não por acaso, Veiga luziu.
E ainda tinha Dudu, de volta ao campo no banco de reservas, após quase um ano afastado por lesão grave no joelho.
Dudu não entrou no jogo, apesar do brilho nos olhos e a boca seca de ansiedade à espera de um chamado de Abel. Acontece que Abel não o chamou assinalando que em breve o ídolo vai voltar.
Por enquanto Dudu terá de se contentar com as diabruras, que um dia foram suas, de um moleque. Nome dele: William, Estevão William.





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