Espanha vence Alemanha na prorrogação e vai à semifinal da Euro 2024. Nos 90, 1 a 1. Nos 30 minutos adicionais, 1 a 0 para Espanha. Espanhóis e alemães cumpriram prometido, o jogo em Stuttgart teve caráter de final antecipada. As duas melhores seleções do torneio entregam tudo. Bom futebol, estratégias, luta incansável, corpos doloridos, emoção a cada minuto e troca de ataques intensos rabiscando o gol. No final das contas, Merino, um coadjuvante de La Roja, faz gol de cabeça a dois minutos do fim do tempo regulamentar da prorrogação e eleva a Espanha ao céu.

Até gol de Merino, drama estendeu seu manto no estádio de Stuttgart. Um amontoado de histórias que só o futebol é capaz de produzir. Gol de Olmo, que entra no jogo substituindo Pedri, machucado em pancada dura de Toni Kross. Gol de empate do garoto revelação Wirtz, também entrando no segundo tempo. Os últimos momentos da carreira de Toni Kross, um dos ícones do futebol alemão. Gol de Merino, herói improvável. Pênalti não marcado de Cucurella,  da Espanha, quando ainda estava 1 a 1. Era chance de Alemanha vencer a partida.

Único senão do confronto: a saída do menino precoce quando se tinha muita coisa a se discutir em Stuttgart. A decisão do técnico Luis de la Fuente tirar o garoto Yamal (16 anos), aos 17 minutos do segundo tempo, soou uma provocação. Espanha vencia por 1 a 0 – gol de Olmo em passe de Yamal. Ameaça terrível aos alemães, Yamal sai, entra Ferran Torres e La Roja murcha. Alemanha avança suas tropas sem medo e, a custo de muito suor, empata o jogo com Wirtz no finalzinho da partida levando a decisão à prorrogação.

Até o gol a fórceps de Wirtz, torcida alemã, maioria esmagadora nas arquibancadas, vivia com coração na boca, tamanha aflição no estádio de Stuttgart. Um aperto no peito sem hora para acabar.

E foi assim até o fim. Os 30 minutos de crédito a mais na prorrogação seguiram a mesma linha dos 90 do tempo regular. Troca de ataques alucinantes. Oportunidades de gols criadas e desperdiçadas por esgotamento físico dos dois lados.

Quando se esperava a decisão caminhar aos pênaltis, aparece Merino. Cruzamento de Olmo, Merino salta como se fosse agarrar a Lua e, de cabeça, fulmina o imbatível Neuer. Gol da classificação e a pulverizar a imensa multidão alemã de uma tristeza infinita. É o futebol.


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