França vence Portugal na decisão por pênaltis (5 a 3) depois de empatar sem gols em 120 minutos – no tempo regular e prorrogação –, em Hamburgo. Avança à semifinal da Euro 2024 sem mérito, apenas abençoada pela sorte. Em cinco jogos no torneio, marcou apenas três gols – um de Mbappé e dois contra de adversários. Ridículo. Portugal se despede com uma lição: apostar até o fim em um jogador no ocaso de sua carreira tem custo alto. Cristiano Ronaldo, de passado recente melhor do mundo, infelizmente não esteve ali.
No tempo regulamentar de 90 minutos mais acréscimos, Portugal e França abaixaram a cabeça e correram. Uma correria desenfreada até alcançar o território do gol. Ali, quando se exigia cérebro, o que se via eram chutes bizarros, decisões equivocadas. Uma tragédia a quem ama esse tal de futebol.
Mbappé, de quem franceses e mundo esperam algo sempre mais, não acertou um lance, uma finalização de respeito. Saiu no segundo tempo da prorrogação morrendo de dor no nariz quebrado e incomodado por sua exibição.
Cristiano Ronaldo se aguentou até o fim. Mesmo errático, às vezes sonâmbulo. Quando pensava, pernas não obedeciam o chamado da cabeça. Perdeu duas oportunidades que até há pouco tempo não desperdiçaria.
Sem os dois astros alinhados, as duas seleções não entregaram o que se esperava de duas potências da Europa. A falta de gols em 120 minutos de jogo diz tudo.
De bom, apenas a vibração intensa dos torcedores portugueses. Gritaram o tempo todo. Empurraram os gajos. A recompensa deveria vir na decisão por pênaltis. Silêncio e lágrimas. França derrota Portugal nos pênaltis 5 a 3. Franceses na semifinal. Portugueses de volta para casa.
Cristiano Ronaldo se despede da Eurocopa sem ter feito um gol. Fim de carreira é logo ali.
Mbappé ganha uma sobrevida. A França chega à semifinal sem mérito e benzida pela sorte.





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