Dorival joga todas fichas na volta de Neymar no momento mais crítico da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026.
Treinador aposta no meio campo com jogadores esforçados de times coadjuvantes da Premier League, a principal Liga do futebol internacional.

Luiz Antônio Prósperi – 6 março (13h05) –

Neymar volta ao convívio da Seleção Brasileira após um ano e quatro meses afastado do escrete.  Essa é única boa notícia na convocação de Dorival Junior, assim mesmo com ressalvas, para jogos decisivos nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026: Colômbia, dia 2o, em Brasília, e Argentina, dia 25, em Buenos Aires. Neymar precisa de mais jogos na sua corrida contra o tempo em busca da plenitude física. Mas ele é Neymar, então cabe ao craque jogar a corda da salvação a um náufrago.

Quem está louco para se agarrar a essa corda é o técnico Dorival Junior, muito pressionado diante dos péssimos jogos da Seleção sob seu comando.

Ninguém tem a mínima certeza de que Neymar resolverá essa parada.

Agora, veja a convocação de Dorival apresentada quinta-feira (06/3). Em todos setores do time, se tem questionamentos.

Na defesa, por exemplo, o treinador do escrete leva apenas Guilherme Arana na função de lateral-esquerdo. Pode deslocar Danilo, o coringa (?) do setor defensivo a jogar de lateral-direito, zagueiro e até de terceiro zagueiro no setor esquerdo.

Quando se aposta em um veterano, de baixo rendimento nos últimos jogos da Seleção, para ser o seu mentor da defesa é porque o barco está mesmo à deriva.

Se, por acaso, a coisa não andar, Dorival pode recorrer à defesa do Flamengo com Wesley (lateral-direito), Léo Ortiz (zagueiro), Danilo (zagueiro) e o “intruso” Arana na lateral-esquerda.

Vamos ao setor vital do time: o meio campo. Dorival chama a maioria de jogadores de times pequenos da Premier League (Inglaterra). Anote aí:

André (volante, Wolverhampton), Bruno Guimarães (volante, Newcastle), Joelinton (meia, Newcastle), Mateus Cunha (meia-atacante, Wolverhampton).

Exceção: Gerson (meia, Flamengo) e Neymar (meia, Santos).

Quando se pensa no meio campo da Seleção apenas com jogadores esforçados de times coadjuvantes da principal Liga do futebol internacional, sinceramente estamos à beira do abismo.

E chegamos ao ataque. Ali está a verdadeira salvação de Dorival. Rodygo, Vini Jr e Raphinha (Barcelona) estão na plenitude. Os três e Neymar podem derrubar Colômbia e Argentina, desde que lá atrás a muralha esteja bem solidificada.

No banco dessas feras do ataque, temos os meninos Estevão (Palmeiras), Savinho (Manchester City) e João Pedro (ex-Flu), hoje um autêntico camisa 9 no pequeno Brighton da Inglaterra).

Dorival abandona Igor Jesus (Botafogo), titular nos últimos jogos da Seleção, e Endrick, ausente ilustre nas recentes convocações.

Diante desse cenário, estamos vivendo os momentos derradeiros de Dorival Junior no comando do escrete. Se não vencer nenhum desse dois jogos, nem mesmo Neymar pode salvar.


Números dos camisas 9 da pré-lista de Dorival em 2025 – dados levantados pelo jornalista Vitor Sergio Rodrigues (canal TNT):

Endrick: 19 jogos (335 minutos) 04 gols 1 gol a cada 83 minutos

Igor Jesus: 8 jogos (603 minutos no total) 01 gol 1 gol a cada 603 minutos

João Pedro: 10 jogos (707 minutos no total) 03 gols 1 gol a cada 235 minutos

Yuri Alberto: 14 jogos (865 minutos no total) 05 gols 1 gol a cada 173 minutos

reprodução Twitter (X)

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