Luiz Antônio Prósperi – 11 março (13h35) –
Pênalti de Arboleda em Vitor Roque a favor do Palmeiras ou não pênalti de Arboleda em Vitor Roque a favor do São Paulo. Clássico valendo vaga na final do Paulistão se resume a esse lance capital. E não se fala mais do jogo em si em que o Alviverde se mostra superior ao Tricolor. Árbitro Flavio Rodrigues, referendado no VAR, interpreta como pênalti. Raphael Veiga converte e garante vitória do Palmeiras, carimbando a credencial à decisão do campeonato contra o Corinthians.
Ouça áudio do VAR divulgado pela Federação Paulista e tire suas conclusões:
São Paulo anda enfraquecido nos bastidores do futebol paulista. Sem receitas, recorre, por exemplo, a adiantamentos de cotas de direitos de imagem junto da Federação Paulista de Futebol. Cobrar erros de arbitragem é mais difícil.
Palmeiras é o oposto. Tem caixa e não tem medo de partir para o confronto com as instituições, como no recente caso de racismo contra o garoto Luighi quando bateu de frente com a poderosa Conmebol.
Agora esqueça o pênalti que decide o clássico e vamos ver como o jogo se desenvolveu.
Palmeiras promove estreia de Vitor Roque, 20 anos, contratação mais cara do futebol brasileiro. Joga em casa com torcidas organizadas unidas, fato raro, empurrando o time.
Abel opta por fortalecer a marcação com jogadores parrudos (Martínez, Murilo, Micael) e uma máquina de correr (Richard Rios). Exige de Veiga e Facundo Torres na linha de auxílio defensivo.
E deixa as questões de ataque para os meninos Estevão e Vitor Roque resolverem. Sempre com ajuda dos laterais Marcos Rocha e Vanderlan. Lembrando que Veiga estava ali para alimentar os garotos.
São Paulo surpreende com a tacada de Zubeldía puxando Oscar da meia para segundo volante, setor do campo onde o craque do time teria ampla visão para passes a Luciano e, especial, Lucas iniciarem o ataque.
Sistema funciona bem. São Paulo fica mais com a bola. Mas chega pouco na área de Weverton. Cria quase nada de chance de gol.
Palmeiras segura o Tricolor, ataca mais e chuta mais ao gol. E poderia vencer, mesmo se não favorecido por um pênalti mal marcado.
Quem gosta de futebol e não se deixa levar por teorias da conspiração e polêmicas das péssimas arbitragens, com absoluta certeza apreciou o clássico.
Mais: aponta um futuro promissor ao Palmeiras com as novas opções que Abel tem nas mãos e um bocado de preocupação ao São Paulo por escassez de meias de excelência.
Detalhe importante nessa altura da temporada: Palmeiras tem dinheiro, São Paulo coleciona dívidas.





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