Luiz Antônio Prósperi – 10 maio (13h21) –
Brasileirão 2025 entra na oitava rodada neste fim de semana (10 e 11/5) vivendo flagelo de treinadores. Vasco, Grêmio, Corinthians, Fluminense, Sport e Santos trocaram de técnicos. Ridícula atitude dos clubes. E cabeças podem ser cortadas em breve. Torcedores e mídia de influencers condenam Renato Paiva (Botafogo), Roger Machado (Internacional) e Filipe Luis assim como levaram Luis Zubeldía e até Abel Ferreira ao altar dos sacrifícios antes do início do Brasileirão.
Triste rotina. Futebol nacional insiste no prazo máximo de três a quatro meses de estabilidade ao treinador.
Entre os que trocaram de professores com sete rodadas do campeonato estão Santos e Sport. Os dois subiram da Série B em 2024.
Santos despacha português Pedro Caixinha e arrisca com o novato Cleber Xavier, conselheiro de Tite há pelo menos 20 anos.
Sport troca de portugueses. Sai Pepa entra Antônio Oliveira.
Vasco, sempre em flerte com a Série B nas últimas temporadas, demite Fabio Carille e aposta em Fernando Diniz. Mudança radical de estilos.
Grêmio se desilude com argentino Gustavo Quinteros e recorre a Mano Menezes, escorado por Felipão, em busca de um DNA esquecido nos tempos do time Imortal.
Fluminense se desliga de Mano e busca Renato Gaúcho, até então um selo de garantia do Grêmio.
Corinthians se cansa das incontáveis reviravoltas de Ramón e seu filho Emiliano Diaz e pede socorro a Dorival Júnior, mesmo com rótulo de fracasso rotundo na Seleção Brasileira.
Por mais surreal que seja, alguns colunistas e especialistas em Flamengo começam a dirigir seus canhões a Filipe Luis. Campanha fraca na Libertadores cai na conta do jovem treinador. E alguns expoentes do time acusam fadiga de material.
A foice mais afiada agora aponta a cabeça de Roger Machado no Internacional. Há quem diga que o treinador já extraiu tudo o que pôde do grupo de jogadores. Estranho, muito estranho.
Renato Paiva, há quase dois meses no Botafogo, também é contestado. Cabeça servida na bandeja a John Textor.
Entre os estáveis Pablo Vojvoda (Fortaleza), Rogerio Ceni (Bahia), Leo Condé (Ceará), Thiago Carpini (Vitória) se destaca Abel Ferreira no Palmeiras
Abel sobrevive há quase cinco anos no Palmeiras com prateleira repleta de taças. Mesmo assim flechas vieram em direção a seu peito após perder o Paulistão 2025 para o Corinthians.
Abel escapa ileso. Assume a ponta do Brasileirão, engata melhor campanha na fase de grupos da Libertadores e navega em águas calmas.
Seu desafio imediato é não perder a liderança do Brasileirão e se distanciar do Flamengo de Filipe Luis pelo menos até o Mundial de Clubes (de 11 de junho a 14 de julho).
Oitava rodada do Brasileirão promete. Não será surpresa queda de mais “professores”.
| Flamengo | Palmeiras | |
|---|---|---|
|
Receita Bruta |
1.334 |
1.274 |
|
Direitos de transmissão |
321,2 |
189,7 |
|
Negociação de atletas |
102 |
440,3 |
|
Publicidade e patrocínio |
320 |
150,2 |
|
Premiação/performance |
132,3 |
69 |
|
Bilheteria |
118 |
85,8 |
|
Sócio torcedor |
77,7 |
74,2 |
|
Licenciamento |
97 |
38 |
|
Resultado financeiro |
-0,74 |
76,4 |





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