Luiz Antônio Prósperi – 5 novembro (11h08) –

Bruno Henrique, atacante do Flamengo, suspeito de manipulação d0 mercado de cartões em jogo do Brasileirão 2023. Beneficiários da ação investigada pela Polícia Federal seriam parentes do jogador. Caso muito parecido ao de Lucas Paquetá, titular da Seleção Brasileira, sob suspeita na Justiça da Inglaterra há pelo menos um ano.

Investigação da PF no caso Bruno Henrique tem como base o cartão amarelo, seguido de cartão vermelho, recebido pelo jogador aos 50 minutos do segundo tempo na partida Santos x Flamengo do Brasileirão 2023.

Volume de apostas de parentes e amigos do atacante, em média 20% em apostas de cartões recebidos por Bruno Henrique, alcançou 90% das apostas naquela partida, indica a Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF)

“De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro”, informa a PF.

“Trata-se, em tese, de crime contra a incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão”, aponta o Ministério Público do Rio de Janeiro.

Bruno Henrique foi acordado na manhã dessa terça-feira (05/11) em sua residência no Rio por agentes da PF. Jogador não foi detido. Não havia mandado de prisão expedido pela Justiça. Até as 10h30 o atacante do Flamengo não havia se pronunciado a respeito do caso.

Lucas Paquetá vive essa mesma situação, mas na Justiça da Inglaterra. Seu caso é idêntico ao de BH: forçar o cartão amarelo para beneficiar familiares e amigos nas apostas esportivas.

Não é nada difícil afirmar que as bets, ao mesmo tempo que inundam de dinheiro todo o sistema do futebol brasileiro, também corroem estruturas desse mesmo futebol envolvendo jogadores de grandes clubes e da Seleção Brasileira.

CABEÇA DE PORCO

Clássico da cabeça de porco Corinthians x Palmeiras
Yuri Alberto chuta cabeça de porco no clássico – foto: reprodução TV

Corinthians x Palmeiras, primeiro tempo na Neo Química Arena em Itaquera, segunda-feira (04/11). De repente, uma cabeça de porco é arremessada no gramado quando Raphael Veiga se preparava para cobrar um escanteio. Precisa de algum comentário a respeito desse comportamento?

Torcedor dono da cabeça de corpo está sob investigação. E como ele entrou com essa carne na arena ainda é uma incógnita. Difícil afirmar se haverá punição da Justiça comum ao torcedor e se o Corinthians enfrentará alguma ação da Justiça Desportiva.

Assim caminha o futebol brasileiro

Bruno Henrique, cabeça de jerico, a contaminar sua carreira de sucesso no futebol pela ganância de mais dinheiro no mercado de apostas, ainda que o caso esteja sob investigação da Polícia Federal.

E ao torcedor (?) da cabeça de porco não vale a pena procurar adjetivos. Seus neurônios têm o tamanho de uma cabeça de alfinete.

E La Nave Va.


Descubra mais sobre PRÓSPERI NEWS

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe um comentário

Tendência

Descubra mais sobre PRÓSPERI NEWS

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue lendo