Luiz Antônio Prósperi – 1 julho (11h10) –

Palmeiras e Fluminense ainda estão aqui. Quem diria, os brasileiros padecem no paraíso do Mundial de Clubes. Os europeus começam a conhecer as trevas. Inter de Milão cai diante do time de Renato Gaúcho. Manchester City, do mago Pep Guardiola, se esfarela contra Al Hilal da Arábia Saudita. Mais duas potências da Europa fora da disputa. E a melhor notícia, Palmeiras e Fluminense estão no lado mais acessível do chaveamento das quartas de final. O que parecia impossível, não é mais. Enxergam sem potentes binóculos o topo do Everest.

A próxima parada reserva Palmeiras x Chelsea, único remanescente das esquadras europeias no lado esquerdo do chaveamento. Quem passar desse confronto enfrenta o vencedor de Fluminense x Al Hilal nas semifinais. Não seria absurdo imaginar uma semifinal entre Palmeiras e Fluminense, mesmo que se recomende o “devagar com o andor”.

Antes de se reverenciar os pachecos em nome do futebol brasileiro, é bom ressaltar a força do revigorado Chelsea, após sova (3 a 1) que levou do Flamengo na fase de grupos, e o imprevisível árabe Al Hilal, que teve uma Noite das Mil e Uma Noites contra o poderoso City deixando o gênio Guardiola preso na garrafa.

Toda essa reviravolta na tabela dos confrontos das quartas de final esfria, pelo menos por enquanto, o elevado favoritismo dos europeus tão acalentado desde o início do Mundial.

Grandes forças da Europa agora se resumem ao lado direito do chaveamento. Se espera uma carnificina entre eles. De cara teremos Bayern Munique x PSG. Hoje (01/7), conheceremos o outro confronto – provavelmente Real Madrid x Borussia Dortmund. Assim teríamos o embate entre os grandes europeus rumo à final do Mundial.

Futebol ainda tem sabor. Aliás, nunca foi insosso. Histórias estão aí a ser escritas.

Os que encaravam o Mundial de Clubes como um passa-tempo de verão e não uma Copa para valer, já deixaram os Estados Unidos. Outros que entraram de nariz empinado, também já voltaram para casa.

Europeus, antes lidando com o Mundial mirando uma sub-Champions League, começam a conhecer que é preciso carregar pedras para encher a sacola com dinheiro da premiação. O campeão pode abocanhar até meio bilhão de dólares.

O pote de ouro está ali, a três jogos de se alcançar topo do Everest. Palmeiras e Fluminense continuam a escalada.


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