Brasil x Croácia – pré-jogo: Seleção cai na conversa das dancinhas e favorito da Copa

Brasil enfrenta Croácia valendo vaga à semifinal da Copa do Mundo. O jogo em si é uma grandeza. Ingredientes não faltam a alimentar as expectativas da partida. Na véspera do confronto, o assunto dominante não é o provável duelo Neymar x Modric nessa sexta-feira (09/12). A preocupação é com as dancinhas dos jogadores brasileiros e favoritismo de campeão.

Dancinhas são desrespeitosas, reclamam ex-jogadores internacionais apoiados por muitos jornalistas de outros países.

Tite também está no paredão das críticas. Ele mesmo dançou ao ritmo do hit de Richarlison, “O Pombo”, na goleada em cima da Coreia do Sul. Perguntado na coletiva se dançaria novamente, responde alto:

“Não é minha seleção. É a Seleção Brasileira, que tenho responsabilidade de ser técnico. Eu lastimo muito e não vou fazer comentários de quem não conhece a história e cultura do Brasil, o jeito de ser. Eu respeito a cultura e o jeito que eu sou, a seleção que trabalho. É a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhum outro. É a nossa forma de ser”.

Zlatko Dalic, técnico da Croácia, não entra na provocação. Em vez de repudiar, aplaude.

“Eles (brasileiros) têm a sua própria forma de comemorar e comemoram como sabem, como estão acostumados. Eles estão fazendo as coisas com muita unidade, fazem isso juntos. Estão demonstrando sua tradição, sua característica. Estão certos. Isso significa que é respeitoso ou desrespeitoso? Não saberia dizer. Eu não gostaria ver meus jogadores fazendo, mas é a cultura deles. Eles gostam. E podem fazer. É bonito ver a dança deles.”

Na ciranda de danças ensaiadas a celebrar os gols, adversários do Brasil, aí entram treinadores, jogadores e imprensa internacional, jogam nas costas da Seleção todo favoritismo a levar a Copa Qatar 2022.

Brasil até aqui é unanimidade. Van Gaal, Dalic, Modric (foto), eleito melhor jogador do mundo em 2018, por exemplo, aclamam o time de Tite candidato número 1 levantar a taça dia 18 no Estádio Lusail.

Foto: Twitter Fifa

“Fizemos algo muito bom de chegar às quartas”, disse Modric. “Mas independentemente disso, queremos mais. A maior partida da Copa do Mundo está à nossa frente. Brasil é sempre favorito, mas especialmente nesta Copa, acredito que mereça sim ser favorito. Temos que ser nós mesmos, dar nosso melhor. Assim como já fizemos aqui em cada partida. Temos que dar o nosso melhor. Se assim fizermos, ter a chance de vencer. Não podemos ficar satisfeitos só com as quartas.”

Van Gaal, 71 anos, em sua segunda Copa do Mundo, é outro a despejar confetes na Seleção Brasileira.

“E é verdade que o Brasil tem quase o mesmo estilo de jogo da seleção holandesa. E, sim, eles têm jogadores que são maravilhosos tecnicamente, quando eles vão bem podem fazer partidas fantásticas, mas nessa Copa eles também fizeram partidas que foram apenas moderadas e sem grande atratividade.”

Foto: Twitter Fifa

“Mas eu sempre disse que o Brasil é um grande time. O Brasil é o grande favorito ao título, na minha opinião. E nós somos um país que também tem chance de se tornar campeão do mundo. Eu espero que a gente possa ser o melhor time no final”, diz Van Gaal (foto).

Favorito, dancinhas, jogadores fantásticos, os fardos estão nas costas da Seleção Brasileira e de Tite.

Bom lembrar que o Brasil não passa das quartas de final há três Copas (2006, 2010 e 2018). Na única que avançou das últimas quatro disputadas, em 2014, chegou à semifinal e levou 7 a 1 da Alemanha.


YouTube – Acompanhe cobertura jornalística da Seleção Brasileira e Qatar 2022 no canal Prósperi na Copa: https://www.youtube.com/@prosperinacopa


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