Alemanha não deixa dúvida, despacha a Hungria e avança altiva às oitavas de final da Euro 2024. Vencer o adversário arrojado, sob comando do italiano Marco Rossi, e desprovido de requinte técnico, soava obrigação aos alemães. Dito e feito. Ao pulso empolgado de sua gente nas arquibancadas e ruas, Alemanha se impôs por 2 a 0 – Musiala e Gundogan – nessa quarta-feira (19/7), em Stuttgart.
Essa versão alemã modelada pelo jovem técnico Julian Nagelsmann não permite pontos de interrogação. Toni Kross, se despedindo do futebol, aciona engrenagem distribuindo o jogo desde seu campo. Depois a conversa é com Gundogan, aliado permanente dos garotos da fuzarca Wirtz e Musiala em busca do gol. Gundogan, o dínamo do ataque.
Não por acaso, Gundogan se fez presente no gol de Musiala, o que abre caminho da vitória, e ele próprio faz o segundo pisando na grande área como se fosse seu habitat natural.
Dois gols de vantagem sem perder o ritmo intenso de troca de passes, se alimentando das viradas de jogo e das repetidas cobranças de escanteio a cargo de Kross. Tudo ao clamor de sua torcida, cada vez mais despida da seriedade em busca de uma alegria contida, agora regada a muita cerveja e vermelhidão no rosto castigado pelo verão europeu.
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Sem muita pretensão e sabedora de seus limites, a Hungria até que se destravou obrigando Neuer a pelo menos duas defesas salvadoras. Faltou aos húngaros acreditar mais no seu estilo e perder o medo de encarar de frente os anfitriões da Euro 2024. Fica para próxima.
Alemanha está lá. Que venha as oitavas.
No outro jogo do Grupo A, deu empate: Suíça 1 vs 1 Escócia, em Colônia.
ALBÂNIA RESPIRA COM GJASULA
“Estou muito feliz com o time, nós merecemos. Jogamos com o coração. Lutamos com raça e isso é exatamente o que este país representa. Esse ponto vai valer para esse time pelo resto da vida. Somos uma seleção jovem, é apenas a segunda vez nesta competição. Precisamos entrar em campo e usar todo momento para brigar com raça e tirar lições da Euro. Esse é um jogo que vou me lembrar a vida inteira”, disse Sylvinho, técnico da Albânia e no currículo de ex-treinador do Corinthians.
Felicidade de Sylvinho tem todo sentido. Derrotada pela Itália na estreia, Albânia despende megalitros de suor e arranca empate, aos 49 minutos do segundo tempo, contra uma Croácia sem rumo em Hamburgo.
Empate que alimenta pequena esperança dos albaneses na corrida por vaga nas oitavas de final. Um ponto conquistado e mais três em disputa – enfrenta a Espanha na última rodada do Grupo B.
Como toda história de entrega, luta e destemor de uma seleção representante de seu povo precisa de um herói, então temos de ressaltar o volante Klaus Gjasula, 34 anos, 16 anos de jogador profissional. Nunca havia feito um gol com a camisa da Albânia.

Gjasula entrou aos 18 do segundo tempo, quando a Croácia arrancava o empate (1 a 1) e martelava o adversário na corrida para virar o jogo. Quatro minutos depois de sua entrada, aos 22 minutos, Gjasula faz gol contra e decreta vitória (2 a 1) parcial dos croatas. Bom lembrar que a Croácia vinha de uma sova (3 a 0) da Espanha. E precisava se redimir.
Angústia de Gjasula se arrasta até aos 49 muitos nos acréscimos de fim de jogo quando resolve entrar na área inimiga emendando de primeira um cruzamento rasteiro de Mitaji. Gol de empate. Gol de resgatar a vida albanesa na Euro.
“Foi uma sensação incrível”, disse o técnico Sylvinho, orgulhoso de seu time. “Vou me lembrar desse jogo por toda a minha vida.
Cabe a pergunta aos torcedores do Corinthians que não tiveram paciência e pediram a cabeça de Sylvinho na sua breve passagem dirigindo o time – de maio a setembro de 2021. Onde foi que os corintianos erraram?






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