Vini Jr joga pressionado na Seleção Brasileira a ser um novo Neymar. E não deslancha. Ao sair substituído no melancólico empate diante da Costa Rica, estreia na Copa América 2024, o mundo cai em cima de Dorival Júnior. Com razão. Não se troca um candidato a melhor jogador do mundo da temporada por causa de seu baixo rendimento na Seleção. Em contrapartida, Vini tem de meter na sua cabeça que não há a menor necessidade de ser genial em todos os lances, assim como Neymar praticava na Seleção.

É preciso ser mais Vini e menos Neymar.

Quem pode resolver essa parada só mesmo o Vini. Não custa nada também Dorival chamar o craque do Real Madrid para uma boa conversa. Seria mais salutar do que substituir Vini sempre que o ataque do escrete não funciona.

Faça o simples, Vini.

Se o problema detectado dentro da atual Seleção é essa megalomania de Vini, então se recomenda também pensar em um novo jeito de o escrete jogar.

Que tal ele deixar a ponta e formar uma dupla de atacantes com Endrick? Rodrygo de meia centralizado ao lado do meia Andreas Pereira na direita.

Aliás, passa da hora de a Seleção deixar de ser refém dos pontas. Raphinha, titular desde a era Tite, passando por Ramon Menezes, Fernando Diniz e agora Dorival, pouco acrescenta ao time. Savinho deve seguir na mesma linha. Do outro lado, Martinelli também não muda o curso do rio.

Tite mudou a Seleção na Copa 2022 ao se encantar com novos pontas, os “perninha rápidas” como ele chamava Antony, Raphinha, Martinelli, Vini Jr. Morreu abraçado a todos eles.

Nenhuma seleção de peso, seja europeia ou sul-americana, apoia seu ataque nos pontas. É preciso ter gente qualificada nas meias e dois atacantes que desequilibram. Tão cristalino como água benta.

Para o seu bem, Vini, saia da ponta nessa Copa América de ridículos campos reduzidos. Ali no setor esquerdo você é marcado pela linha lateral na faixa estreita e limite da grande área e sempre por dois adversários. Não há espaço.

E, por fim, se esqueça de Neymar.

Fora de combate pelo menos até setembro, Neymar ensaia assumir a liderança dessa Seleção de Dorival, mesmo sem jogar.

Neymar almoçou com a Seleção na véspera do jogo. Esteve no suntuoso estádio em Los Angeles se manifestando por gestos às manobras dos jogadores e substituições de Dorival – a mais acintosa quando Vini saiu do jogo –, tirou Danilo de uma discussão com torcedores à beira do campo ao final da partida e, por fim, publicou no seu Instagram (com mais de 100 milhões de seguidores) um manifesto de apoio aos companheiros de Seleção.

Presta atenção, Vini.

E fique de olhos bem abertos Dorival Júnior. Se o Brasil for pulverizado nessa Copa América, tem candidato a seu posto livre no mercado. Alguém aí falou de Jurggen Klopp?


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4 respostas para “Vini Jr na Seleção Brasileira se sente pressionado a ser novo Neymar”.

  1. […] Vini Jr na Seleção Brasileira se sente pressionado a ser novo Neymar […]

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  2. […] o vencedor do prêmio. France Football divulgou resultado da votação final: Rodri, primeiro; Vini Jr, segundo, e Bellingham, […]

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  3. […] declaração de Vini Jr repercute entre os jogadores e técnico da seleção da Espanha, reunidos para disputar jogos da Nations League na data Fifa, […]

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  4. […] Jr, parece sensato dar ao jogador a mesma função que executa no Real Madrid. Deixar de ser ponta. Vini poderia atuar como Julien Alvarez da Argentina, com liberdade no […]

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