Luiz Antônio Prósperi – 16 julho – (17h50)
Palmeiras enfrenta Botafogo no jogo que pode encaminhar o campeão simbólico do primeiro turno do Brasileirão 2024. Confronto não é uma simples disputa pelo topo da tabela de classificação. Há muito o que se discutir nessa quarta-feira (17/7) no estádio Nilton Santos. A começar por John Textor, o businesman americano dono do Botafogo. Escorado na Inteligência Artificial, Textor não aceita até hoje, julho de 2024, o Palmeiras campeão nacional em dezembro 2023.
Botafogo x Palmeiras – 21h30 – (17/7) na TV: Globo e Premiere
Textor também não se contenta apenas em colocar em dúvida o título do clube paulista. Sua nova frente de batalha é contra Leila Pereira, presidente do Palmeiras. O americano diz que Leila foi longe demais ao o acusar de fanfarrão e idiota no caso, levantado por ele, de manipulação do campeonato 2023 a favor do Palmeiras.
E fala em levar a presidente a um tribunal internacional. O caso é sério. Quem vai montar acusação é o advogado Paul Tuchmann. Textor o contratou para processar Leila nos EUA. Tuchmann é um ex-promotor do Departamento de Justiça dos EUA com atuação importante no escândalo Fifagate em 2015.
“Ela (Leila) cruzou a linha. Eu vou atrás dela. Eu contratei Paul Tuchmann, que teve papel determinante na queda de dirigentes da Fifa. Ele agora está no setor privado, é advogado. Eu vou olhar de forma responsável o que pode ser feito. Estou obviamente sendo atacado”, disse Textor em entrevista ao site ge.
Batalha entre os dois milionários está longe de acabar. Nesse momento, o ridículo do embate é o americano dono do Botafogo.
Por questões de segurança, Leila Pereira não vai ao estádio Nilton Santos acompanhar Botafogo x Palmeiras. Tribuna destinada à presidenta estará vazia.
O jogo, a parte mais interessante dessa história, promete. Frente a frente, dois técnicos portugueses – Artur Jorge x Abel Ferreira – e estratégias diferentes.
Artur costuma moldar Botafogo de acordo com o adversário. Não será surpresa se apostar em quatro atacantes, forçando jogo ofensivo a obrigar o Palmeiras consumir mais energia na defesa.
Abel também gosta de moldar seu time em função do adversário. Não deve abrir mão de sufocar o Bota no campo inimigo. E impor avalanche costumeira no ataque.
Abel tem ainda um As: Estevão, o diferente de tudo que temos até aqui no Brasileirão.
Há ainda outra carta a ser jogada: Felipe Anderson, reforço alviverde com requinte europeu pronto para estrear.
As fichas estão na mesa. Ambiente tenso. Sede de vingança por parte do Botafogo. Ingressos perto de se esgotar. John Textor a pressionar arbitragem com sua teia IA. Um tira-teima que se arrasta desde aquela virada épica do Palmeias por 4 a 3, resultado que arrebentou Botafogo na corrida pelo título e alçou time de Abel Ferreira ao topo em 2023.
E não para por aí. Em agosto, tem mais Botafogo x Palmeiras nas oitavas de final da Libertadores. Aí sim um deles vai ficar pelo caminho. Que seja na bola.
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