Luiz Antônio Prósperi – 26 setembro (21h30)

Libertadores conhece os semifinalistas. Atlético-MG enfrenta River Plate, da Argentina, e Botafogo encara Peñarol. Time uruguaio elimina Flamengo no empate sem gols. Fora da Libertadores, Tite vai passar dias apertados no clube carioca, tamanha insatisfação da torcida. A final será em Buenos Aires, ainda sem estádio definido.

Segundo confronto se definiu com o jogo em Montevidéu nessa quinta-feira (26/9). Em vantagem com a vitória por 1 a 0 no Maracanã, Peñarol se fez de humilde jogando para se defender mesmo com o estádio quase inteiro a seu favor. Semifinalista, encara o Botafogo com o privilégio de decidir em casa a vaga à final.

Flamengo não cumpre o que Tite havia prometido após a derrota no Maracanã. “Vamos fazer um gol lá”, dizia Tite. Não fez gol, não teve repertório e mostrou muita desorganização na hora de criar lances de gol. Arrascaeta e De La Cruz, seus construtores, não jogaram nada. Gabigol entrou no segundo tempo e não pegou uma vez na bola. Ninguém serviu o artilheiro.

A bronca está em cima de Tite. Flamengo vive processo eleitoral. No Brasileirão a distância do líder Botafogo e do Palmeiras, segundo colocado, é no mínimo de oito pontos.

Resta a Copa do Brasil. Fla está nas semifinais e vai decidir vaga à decisão contra o Corinthians na Arena Neo Química.

Nesse momento, 21h de quinta-feira (26/9), não se tem certeza da permanência de Tite até o jogo decisivo contra o Corinthians. A conferir.

Atlético-MG e Botafogo avança às semifinais da Libertadores
Deyverson resolve na Libertadores – foto: Atlético-MG oficial

GALO X RIVER 

Difícil apontar favoritos entre os quatro semifinalistas. Parada mais complicada se apresenta ao Atlético-MG. Encarar o River Plate no jogo da volta no Monumental de Nuñes não é nada agradável. Estádio costuma receber cerca de 80 mil torcedores frenéticos em jogos grandes. Pressão 90 minutos.

Atlético precisa de todos os modos fazer a diferença em casa, no jogo de ida. Vencer, nada mais que isso. Conta a favor a boa estrutura montada por Gabriel Milito nos confrontos de Copas. E, mais lúdico, na estrela do imprevisível artilheiro Deyverson, autor dos gols na vitória contra Fluminense nas quartas de final.

A outra semifinal apresenta Botafogo o mais forte candidato a superar a barreira derradeira antes da final. Depois de eliminar Palmeiras nas oitavas e São Paulo nas quartas, time de John Textor tem força física e cartel técnico para se impor diante do Peñarol.

Único problema do Botafogo é o lado emocional e as substituições equivocadas de Arthur Jorge quando precisa sustentar resultado favorável. Foi assim contra Palmeiras e São Paulo nos últimos 15 minutos dos jogos decisivos.

E não se pode nunca subestimar um time uruguaio que elimina o Flamengo com autoridade. Peñarol está pronto e pede, ou melhor, exige passagem. A celebração no seu estádio na noite dessa quinta-feira, após despachar time de Tite, diz tudo.


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