Luiz Antônio Prósperi – 6 novembro (12h19) –
John Textor, parece, não vê mais manipulação da arbitragem a favor do Palmeiras. Não divulga relatórios de auditoria da Inteligência Artificial que apontavam o clube paulista favorecido pelos senhores do apito, em conspiração da CBF. Seu Botafogo, bem perto de ser campeão do Brasileirão 2024, não precisa mais de desculpas e denúncias esfarrapadas de que o campeonato seria manipulado para o Palmeiras ser campeão. Toda aquela balela do americano Textor em 2023 não vale agora.
Sabe por que? Simples. O Botafogo vem como uma retroescavadeira a varrer quarteirões. Vence com autoridade. Como fez contra o Vasco ao enfiar 3 a 0 na terça-feira (05/11) e abrir seis pontos do Palmeiras, segundo colocado, a seis rodadas do final do Brasileirão 2024.
Diversão do businessman Textor nesse momento é tripudiar o Flamengo, o ex-senhor dos destinos no futebol carioca e dono das cartas nos grandes campeonatos. Palmeiras não lhe interessa mais.
Fiz uma piada uma vez, que iria “chutar a bunda” do Flamengo. Todo mundo riu, era uma piada. Mas eu estou muito feliz porque fizemos isso (risos). Eu só quero competir contra os grandes times. Eu lembro de um adolescente de 17 anos no Instagram que disse: ‘vamos, gringo, só nos dê um time que possa competir’. Depois ele me mandou boas mensagens, eu o bloqueei. Mas eu lembro dele. Mas estou feliz por competir, espero trazer a taça para a linda torcida do Botafogo” – John Textor, dono do Botafogo.
Donald Trump, ao perder a eleição para Joe Biden em 2020, detonou sistema eleitoral dos Estados Unidos e incentivou a invasão do Capitólio em ato contra a confirmação da vitória de Biden.
Quatro anos depois, varre Kamala Harris e os Democratas. Vence as eleições americanas. Será o presidente dos EUA no mandato até 2028. Dessa vez Trump não contesta a lisura das eleições nem fala em fraude.
Não pode haver ilusões sobre quem é Donald Trump e como ele pretende governar. Ele nos mostrou em seu primeiro mandato e nos anos após deixar o cargo que não tem respeito pela lei, muito menos pelos valores, normas e tradições da democracia. Ao assumir o comando do estado mais poderoso do mundo, ele é transparentemente motivado apenas pela busca do poder e pela preservação do culto à personalidade que construiu em torno de si – editorial do jornal The New York Times.
Os americanos John Textor e Donald Trump poderiam muito bem combinar um passeio de mãos dadas nas alamedas da Casa Branca a zombar da teoria da conspiração. Teorias úteis nas derrotas tornam-se inúteis nas vitórias.






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