PRÓSPERI NEWS

Luiz Antônio Prósperi – 8 janeiro (19h25) –

Neymar tem apenas sete partidas disputadas no Al-Hilal da Arábia Saudita, desde agosto de 2023 quando desembarcou no “deserto” vendido por 90 milhões de euros. Trocava PSG da França por um salário de 100 milhões de euros/ano e a esperança de seguir viagem sem atropelos rumo à Copa do Mundo 2026 nos EUA. Não deu certo. Dinheiro está na conta, mas a bola, não.

Neymar ainda não se recuperou de uma grave lesão sofrida em outubro de 2023 defendendo a Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa 2026 E seu contrato com os árabes se encerra daqui a seis meses (julho 2025). É hora de revoar.

O pouso do voo pode ser na Flórida. Neymar se juntaria a Lionel Messi e Luis Suárez no Internacional Miami revivendo o trio encantado MSN dos tempos de júbilo no Barcelona de 2015 – naquela época, Neymar marcou 105 gols em 186 jogos. Seria mais um craque do velho Barça a animar a festa na Liga Americana (MSL).

E por que não?

Eles são meus amigos (Messi e Suárez), ainda falamos um com o outro”, disse Neymar à CNN. Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Seria interessante reviver esse trio. Estou feliz no Al-Hilal, estou feliz na Arábia Saudita, mas quem sabe”

Reencontro dos los hermanos não parece muito difícil. Em julho, Neymar estará livre para assinar contrato com qualquer clube do mundo. No caso da Inter Miami, quase um novo master do Barça, caberia ao craque brasileiro se enquadrar às normas salariais da MSL e ser feliz novamente.

Certeza de que Messi e muito menos Suarez não fariam objeção.

Neymar teria cenário perfeito vivendo nos EUA, país da Copa do Mundo de 2026 – a última da carreira do brasileiro e sua grande obsessão.

Tudo bem. Apenas um detalhe pode mudar o rumo de Neymar: seu vínculo, quase cordão umbilical, com o Santos FC.

Livre dos árabes em julho, ele tem chance de retomar a vida onde tudo começou – a Vila sagrada.

É, pode ser. Mas, a levar a sério suas últimas declarações e manifestações de desejo, Miami está bem mais perto do que a Baixada Santista.

Se assim for, e a vontade do ídolo prevalecer, é bem provável que no fim da história o Santos fique chupando o dedo.