♦ CBF não revela os custos para bancar novo comitê de arbitragem composto por dez ex-árbitros

♦ Segunda rodada do Brasileirão é dominada por polêmicas e erros grosseiros de arbitragem e VAR


Luiz Antônio Prósperi – 7 abril (12h33) –

Revista piauí, edição de abril, escancara os podres da CBF em extensa reportagem do jornalista Allan de Abreu. Uma informação, das muitas que a matéria mostra, conta que o ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, ao assumir a comissão de arbitragem da CBF em 2022, apresenta projeto de um centro de treinamentos exclusivo para árbitros e a criação de uma escola de arbitragem para uniformizar a formação técnica de juízes. Custo estimado de R$ 60 milhões. Presidente Ednaldo Rodrigues aprova o projeto. Mas recua mais tarde cortando verbas do setor de arbitragem. Seneme foi demitido em fevereiro de 2025. CT e melhorias da arbitragem estão engavetados.

Tão logo à demissão de Seneme, presidente da CBF nomeia uma nova Comissão de Arbitragem com dez árbitros. Confira:

Ex-árbitro argentino Néstor Pitana (atual chefe da Arbitragem da Federação Equatoriana de Futebol).

Ex-árbitro italiano Nicola Rizzoli (ex-árbitro e atuando hoje na Concacaf).

Ex-árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci Concacaf (atual Gerente de Árbitros Sênior na Organização Profissional de Árbitros da liga MSL dos EUA).

E os ex-árbitros Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Van Gasse, Fabricio Vilarinho, Luiz Carlos Câmara Bezerra, Eveliny Almeida, Rodrigo Martins Cintra e Emerson Filipino Coelho.

O chefe é o carioca Rodrigo Martins Cintra, 48 anos.

Ednaldo alegava revisão orçamentária, quer dizer falta de grana na CBF, para ceifar o projeto de Seneme.

Em contrapartida, incha a nova Comissão de Arbitragem até com nomes internacionais. Argentino Pitana avalia arbitragem brasileira por video-conferência direto do Equador. O italiano Rizzoli direto da América Central e o brasileiro Ricci nos EUA.

CBF não revela os custos elevados para bancar esse comitê composto por dez ex-árbitros.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF – foto: CBF oficial

A promessa do presidente da CBF é de profissionalização dos árbitros brasileiros até 2026. Ednaldo Rodrigues não é de cumprir promessas. Veja a troca desenfreada de técnicos da Seleção Brasileira.

Chegamos então à segunda rodada do Brasileirão 2025 sob comando da nova comissão de arbitragem da CBF.

Anote aí as “polêmicas” dos árbitros e seus assessores do VAR escancarados na segunda rodada:

  1. Expulsão de Jonathan Jesus, zagueiro do Cruzeiro – Inter 3 x 0 Cruzeiro.
  2. Pênalti em Raphael Veiga – Sport 1 x 2 Palmeiras.
  3. Expulsões do técnico Zubeldía, Lyanco e Carelli – Atlético-MG 0 x 0 São Paulo.
  4. Gols anulados e expulsão de Ramon Diáz – Corinthians 3 x 0 Vasco.
  5. Expulsão do técnico Carpini do Vitória – Vitória 1 x 2 Flamengo.

Polêmicas e erros claros dos árbitros contaram com o referendo dos colegiados de VAR em cada uma das partidas do campeonato.

Sport e Cruzeiro divulgam notas de repúdio e cobram providências da CBF contra os árbitros. A queixa é geral. Estamos ainda na segunda rodada do Brasileirão.

Detalhe: todos os presidentes dos 40 clubes (Séries A e B) e os 27 presidentes das Federações Estaduais reelegeram o presidente Ednaldo Rodrigues, com 100% dos votos, para mais um mandato na CBF – até 2030.

A reeleição de Ednaldo se deu na segunda-feira (24/3). Na noite seguinte, terça-feira (25/3), Argentina enfia 4 a 1 no Brasil. Três dias depois, técnico Dorival Júnior é demitido por Ednaldo.

E La Nave Va.

(leia reportagem da piauí – https://piaui.folha.uol.com.br/as-extravagancias-sem-fim-da-cbf/)


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