Luiz Antônio Prósperi – 22 maio (23h51) –

Entra aos 20 minutos do segundo tempo. CRB 0 x 0 Santos, valendo vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Três minutos em campo, jogo se incendeia. Nem a chuva pode apagar. Três toques na bola, três oportunidades de gol do Santos. Os parceiros não concluem a obra. Time de Alagoas se refugia em sua área. Monta ali uma trincheira e, pouco atrás, uma muralha. Resiste. Era preciso o príncipe aparecer. Incontáveis dias sem dar bola à bola, dedicado que estava ao culto da celebridade. Qualquer reles boleiro estaria sob pressão atômica para resolver o jogo. Menos ele. Coxa direita moldada a bandagens anti-lesão. Trota no gramado rude como poucos caminham no pântano. Alguma coisa desse jogo ele tinha decodificado em seu cérebro de craque. Por isso, lustra o brilho de um time mofado. E encaminha o triunfo depois de um grosseiro erro de Micael do CRB nos estertores do jogo. O Santos sofre. Cai na torturante decisão de pênaltis, apesar de um gol dele, defesa incrível de Brazão e erro de Zé Ivaldo. Derrota em Maceió no estádio, que ironia, de nome Rei Pelé. Depois da queda, selfies com o craque. É complicado ser Neymar.

Sei que comigo em campo as coisas são diferentes. Em 20 ou 25 minutos vimos que eu posso fazer a diferença, ajudar. Primeiro jogo que eu voltei e não dá para depender só de mim. Dependemos de todos para sair dessa situação – palavras de Neymar.


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