Luiz Antônio Prósperi – 19 novembro (23h50) –

Você ficou acordado até o fim do jogo do Brasil contra o Uruguai nessa véspera de feriado? Se sim, gostou do que viu? Penso que não. Seleção Brasileira não agrada a mais ninguém. CBF tem culpa nesse processo negativo. Aposta em Dorival Júnior resume os equívocos dos equívocos. Dorival é técnico razoável de clubes. Seleção se exige algo mais. Brasil empatou o jogo, 1 a 1 em Salvador.

Para se ter ideia do tédio, arena Fonte Nova não lotou – ingressos caros inibiram presença popular. Grupo Olodum, contratado para animar a torcida, deixa estádio na metade do segundo tempo. Ninguém vai além de um bocejo a empurrar a Seleção.

Fechamos a temporada na quinta colocação das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, atrás de Argentina, Colômbia, Uruguai e Equador.

Do primeiro tempo arrastado, apostas em individualidades e pouca produção coletiva, a Seleção se transforma no segundo tempo quando se socorre a cinco pontas no ataque. Isso mesmo, cinco pontas. Confere aí: Vini Jr, Martinelli, Raphinha, Luiz Henrique e Estevão. Nenhum meia de criação. Desarrumação. Desespero.

É aquela história. Se não temos jogo coletivo, que se aposte no talento de atacantes mesmo que todos eles estejam acostumados a jogar pelas beiradas de campo. Vergonhoso.

Alterações de um treinador sem visão do que é uma Seleção Brasileira.

E olha que o adversário, mesmo de muita tradição no futebol mundial, se arrastava no segundo tempo sem força física para neutralizar o Brasil. Um horror a Seleção nesse cenário.

Passamos mais de 25 minutos com Gabriel Martinelli, ponta reserva do Arsenal, trabalhando como um meia na armação do Brasil. Risível.

Apenas a cinco minutos do fim do jogo, Dorival resolveu mexer no meio-campo. Tarde demais.

Seleção Brasileira fecha temporada de cabeça baixa. Jogos medíocres. Desperdício de jovens talentos. Técnico sem lastro para comandar o escrete. Uma pobreza futebolística de dar pena.

A conta vai para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Vaias da torcida na Fonte Nova, em Salvador, Bahia, terra de Ednaldo, resumem o fracasso retumbante da gestão do presidente da CBF e do técnico Dorival Júnior.

Ednaldo não tem estofo para trocar o comando da Seleção. Age como um ditador na CBF entendendo que só ele e mais ninguém tem a sabedoria para entregar o escrete a quem de direito.

Navegar é preciso. Ednaldo não é preciso. Dorival não emplaca 2025 no leme da Seleção Brasileira.  Tão claro como a luz do sol. A conferir.


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