Luiz Antônio Prósperi – 3 abril (23h25) –
Corrida em busca da glória eterna da Libertadores não começa tão firme aos clubes brasileiros. Derrotas surpreendentes e vitórias sem folga no placar. Ainda estamos aqui vivendo a ressaca e estragos dos campeonatos estaduais encerrados há pouco e do início do Brasileirão.
Botafogo campeão de 2024 cai em Santiago derrotado (1 a 0) diante da modesta Universidad Chile. Ygor Jesus, titular da Seleção Brasileira até ano passado, sai expulso. “Quem tem de ficar preocupado é ele, não eu”, diz o técnico português Renato Paiva. Decepção.
Fortaleza leva sova (3 a 0) do Racing na capital cearense. Poderia ter sido por mais gols. Time argentino se sustenta soberano do início ao fim do jogo. Uma aula.
Internacional e Bahia empatam. Tradução de equilíbrio entre duas equipes com ambição no torneio. Tudo normal.
ZUBELDÍA SALVA
São Paulo salva a honra dos favoritos do Brasil, na quarta-feira (02/4), ao vencer (1 a 0) sem brilho o modesto Talleres em Córdoba na Argentina. Se esperava mais do Talleres. E menos de um São Paulo ainda em crise técnica e vivendo o debacle financeiro de uma gestão temerária de seus dirigentes. Mérito aí vem do técnico argentino Luis Zubeldía.
PALMEIRAS RENASCE
Nesta quinta-feira (03/4), o Palmeiras, com muito suor e gol no fim, supera o Sporting Cristal por 3 a 2, em Lima. A vitória vem nos últimos minutos em passe do garoto Luighi para o gol de cabeça de Richard Rios. Esquema de três zagueiros – Fuchs, Gomez e Micael –, pouco usado por Abel, faz o time sofrer nas bolas longas do Cristal mas responde com boa saída de bola apesar da lentidão. O vai e volta (0 a 1, 1 a 1, 1 a 2, 2 a 2 até o 2 a 3) no placar explica a instabilidade do time, ainda sob efeito das mazelas do Paulistão. Se acende a luz da esperança. Abel pede: “Tenham paciência, esperem só um bocadinho mais e esse time vai corresponder.”
FLAMENGO MORNO
Com alguns sustos imperdoáveis nos minutos finais e de forma protocolar, Flamengo vence o esforçado Deportivo Tachira por 1 a 0, em San Cristobal, Venezuela. A conta de um jogo pobre do favoritaço time carioca pode estar nos desfalques de jogadores como Wesley, Danilo, Gerson e Arrascaeta. Pouco para explicar a falta de vontade, ideias e ímpeto de outros jogos. Flamengo não tem direito de menosprezar adversários de nível inferior. “Reconheço, não estávamos refinados essa noite. Não é fácil vencer na Libertadores”, resume técnico Filipe Luis.





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