Atuação uniforme consolida o estilo Tite de governar um time. Nenhum jogador levou nota baixa na vitória com certa folga contra o time de Lionel Messi, anulado no Mineirão. Neymar, como sempre, destoou. Coutinho e Paulinho também convenceram com futebol de primeira linha. Seleção Brasileira cresce e já está bem perto da Rússia 2018.
Veja análise dos jogadores da Seleção na vitória no Mineirão:
Alisson
Fez uma grande defesa no primeiro tempo, em chute de Pérez, quando estava com o campo de visão encoberto. Não teve muito trabalho no segundo tempo. Nota 7
Daniel Alves
Se preservou na primeira parte do jogo dedicando–se apenas à marcação de Di María. No segundo tempo, apareceu com vigor nas ações defensivas e ofensivas. Nota 6
Marquinhos
Discreto, enquadrou Higuaín – o que não é muito difícil. Não perdeu um lance no alto e deus suporte a Miranda, que saiu para o confronto direto com os argentinos. Nota 6
Miranda
Cirúrgico nas intervenções fora da área. Quando Aguero entrou no segundo tempo, teve mais trabalho, mas não deu espaço ao atacante argentino. E liderou o time em momentos de embate com o árbitro e adversários. Nota 7
(Thiago Silva)
Jogou pouco tempo. Entrou nos minutos finais da partida para ter o gostinho de jogar nessa sua volta à Seleção. Sem nota.
Marcelo
Sofreu muito, com mais dor no segundo tempo, e muitas vezes pediu socorro a Miranda. No segundo tempo, fez o seu jogo e desceu fácil ao campo do inimigo. Nota 6
Fernandinho
Sua missão era não deixar Messi transitar na zona intermediária. Ao levar cartão amarelo, com seis minutos de jogo, passou a jogar como um terceiro zagueiro e a se revezar com Paulinho na perseguição ao craque. Nota 6
Paulinho
Uma atuação para remarcar seu espaço na Seleção. Cumpriu com rigor todas as funções designadas por Tite. Marcou, mais no setor esquerdo, trocou de papel com Fernandinho e, como nos bons tempos de Corinthians, apareceu com regularidade na área argentina e foi premiado com um gol. Nota 8
Renato Augusto
Operário nos seus movimentos e solidariedade. Teve de inverter de setor com Paulinho e, mesmo assim, se deu bem na marcação e saída de bola. Nota 7
Philippe Coutinho
Ganhou pontos preciosos na briga por uma vaga de titular no time. Rápido, de chutes mortais, ajudou a destruir a marcação argentina com movimentação, bons passes e dribles. Tem vida longa na Seleção. Fez um golaço. Nota 8
(Douglas Costa)
Não teve muito tempo para apresentar suas credenciais. Mas conseguiu chegar forte na área argentina. Quando estiver em boas condições físicas e mais ritmo, vai ser uma dor de cabeça a Tite para arrumar um lugar no time. Nota 6
Gabriel Jesus
Emparedado entre os zagueiros, teve papel de destaque ao se solidarizar com Neymar na hora de recompor o time. Arisco, criou dificuldades aos beques. Saiu com mais um bônus ao inventar a bela jogada e servir Neymar no segundo gol do Brasil. É outro que vai longe com Tite. Nota 7
(Roberto Firmino)
Teve uns 15 minutos para mostrar serviço. Apesar do pouco tempo, deixou claro como é insinuante e gosta de chutar ao gol. Pode crescer nessa nova arrumação da Seleção. Nota 6
Neymar
Venceu o desafio particular com Messi no clássico. Com dribles, jogadas de efeito e solidariedade ajudou a demolir os argentinos. Fez um belo gol, o de número 50 com a camisa da Seleção. Indispensável. Nota 8
Tite
Fez boa leitura do jogo da Argentina e encontrou as soluções adequadas para não deixar Messi jogar. Em nenhum momento deixou a Seleção perder o controle do jogo. Suas substituições, com a entrada de Douglas Costa e Firmino, foram no sentido de ampliar o massacre. Saiu do Mineirão com a sensação de que a goleada poderia ter sido mais ampla. Nota 8