Gabigol está livre de tudo. Tem liberdade quase irrestrita a ocupar todos os palmos do campo, da linha divisória à grande área. Parece que alforria vem de uma concessão do português Paulo Souza, demitido em junho, e continua sob as ordens de Dorival Júnior. Leve e solto, Gabigol cria seu próprio mundo nesse latifúndio do gramado. Até por isso, se imagina absoluto na relva. Tão absoluto que se acha no direito de esculhambar árbitros, se indispor com adversários – às vezes com leves pontapés e sopapos –, perder gols às pencas, culpar a grama. Aos sucessivos equívocos com a bola, encara os súditos das arquibancadas como se perguntando: “Vocês viram o que estão fazendo comigo?”
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Publicado por Luiz Antônio Prósperi
Jornalista com carreira dedicada ao esporte. Cobriu 8 Copas do Mundo in loco, 1990 na Itália, 1994 nos EUA, 1998 na França, 2002 na Coreia do Sul e Japão, 2006 na Alemanha, 2010 na África do Sul, 2014 no Brasil e 2018 na Rússia. Eurocopas, 1992 na Suécia e 1996 na Inglaterra. Copa das Confederações de 2005 na Alemanha e 2009 na África do Sul.
Repórter e Editor, trabalhou no Jornal da Tarde e Estadão, de 1984 a fevereiro de 2016.
Colunista, blogueiro. E comentarista de futebol na Rádio Estadão, de 2013 a fevereiro de 2016
Diretor e editor do site chuteirafc.cartacapital.com.br desde dezembro 2017
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