Corinthians procura de lanterna na mão o fundo do poço. Está bem perto. Em dois meses, perde de graça seus dois goleiros – um ídolo do clube e um de muito futuro. Ao vento do outono deixa escapar patrocínio estimado em R$ 370 milhões. Habita a perigosa zona do rebaixamento à Série B com 5 pontos em 7 jogos no Brasileirão 2024. E o impeachment do presidente se avizinha.

A história do apequenar avança a passos rápidos a partir da eleição, em dezembro 2023, de Augusto Melo à presidência do Corinthians.

Novo cartola varria o grupo de Andres Sanchez, há mais de duas décadas no comando do clube.

Melo prometia dinheiro alto de investidores, time forte e “acabar a farra” de Palmeiras e Flamengo, protagonistas do futebol brasileiro desde 2015.

Passados cinco meses da gestão de Melo, Corinthians perde patrocínio da casa de apostas VaideBet com validade até 2026 no valor de R$ 370 milhões.

VaideBet rescindiu contrato nessa sexta-feira (07/6) após escândalo denunciado no Blog do Juca Kfouri (UOL) de repasses de dinheiro da comissão a uma empresa “laranja”.

Sem a grana, do até então maior patrocínio master de um clube brasileiro, grupos políticos apoiadores de Melo começam a pular do barco. Presidente se enfraquece.

Carlos Miguel cai fora do Corinthians
Carlos Miguel deixa Corinthians – foto: Agência Corinthians

A crise se estende ao campo de jogo. A bomba do dia é a saída do goleiro Carlos Miguel, seduzido por proposta do Nottingham Forest da Inglaterra.

Clube inglês vai pagar 4 milhões de euros (R$ 22,8 milhões) da ridícula multa contratual do goleiro. Corinthians tem direito a 80% desse valor.

Quem está levando Carlos Miguel ao futebol inglês é Kia Joorabchian, mecenas do Corinthians em meados dos anos 1990.

Carlos Miguel deixa o clube há pouco mais de um mês de assumir o posto de Cassio, um dos maiores ídolos da história do clube.

Cássio saiu de graça do Corinthians. Desgastado diante de sucessivos insucessos do time, se transferiu ao Cruzeiro.

A debandada dos goleiros, a revoada de diretores importantes, demissões de dirigentes do alto escalão administrativo, escândalo de corrupção no contrato de patrocínio, time caindo aos pedaços no Brasileirão indicam a queda do presidente Augusto Melo.

Atributos de um clube disposto a se apequenar.

Resta a voz da torcida nesse processo rumo ao fundo do poço.

A Gaviões da Fiel, com poder descomunal no Corinthians, estava calada até essa sexta-feira (07/6).

Se espera um terremoto de proporções alarmantes quando a Gaviões entrar no jogo. A conferir.


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2 respostas para “Corinthians se apequena”.

  1. […] Corinthians, na verdade, está sem comando. Forças políticas de vários grupos do clube trabalham pela renúncia do presidente Augusto Melo, cumprindo apenas seis meses de mandato. […]

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  2. […] Santoro, diretor financeiro do Corinthians, explica na ESPN como está a negociação do clube para quitar dívida com a […]

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