Luiz Antonio Prósperi – 11 setembro (atualizado 10h30)
CBF está sem saída diante de mais um fracasso rotundo da Seleção Brasileira – derrota constrangedora para o Paraguai nas Eliminatórias da Copa 2026. Presidente Ednaldo Rodrigues, centralizador como ele só, não tem um colegiado a ouvir ou ajudá-lo a tomar decisões pelo menos razoáveis. No caso urgente, demitir Dorival Júnior. A culpa é do Ednaldo.
Passados dez jogos, entre amistosos, fraco desempenho na Copa América e Eliminatórias da Copa, a Seleção sob as ordens de Dorival não subiu um degrau. Não avançou uma quadra. Continua amorfa. Sem ideias, sem nexo.
Escolhas equivocadas de jogadores que já provaram incompententes também são imperdoáveis.
Anote aí: goleiro Alisson, lateral Danilo, zagueiro Marquinhos, volante Bruno Guimarães e, em especial, Lucas Paquetá, o querido de nove entre dez analistas de futebol, não cabem mais na Seleção. E já faz tempo. Gabriel Magalhães, Lucas Moura, João Gomes, Beraldo…
Dorival vai naufragar abraçado a esses jogadores. Não tem coragem para deixá-los de lado, fora do escrete, e arriscar com novos nomes em alta no futebol brasileiro e nos clubes europeus.
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Dorival também soa ultrapassado. Sua marca registrada nos clubes é de trabalhos normais. Nada fora da curva. É um bom sujeito, leal, trabalhador. Mas na Seleção a conversa tem de ser outra. É preciso uma visão ampla, se libertar de ideias que funcionam em clubes. Se cercar de uma comissão técnica de alto nível e não apenas de profissionais amigos e leais. Escrete é para os ousados.
Paraguai, nosso adversário no jogo das Eliminatórias na terça-feira (10/9) que venceu por 1 a 0: Gatito, goleiro reserva do Botafogo, Balbuena, ex-Corinthians e perto da aposentadoria, Júnior Alonso, zagueiro do Atlético MG improvisado de lateral-esquerdo, Bobadilla, volante do São Paulo, Villasanti, volante do Grêmio, e Izidro Pitta, centroavante do Cuiabá.

A CULPA É DO EDNALDO
E voltamos ao presidente Ednaldo, responsável direto por não levar a Seleção a sério. Instalar o caos.
Ednaldo passou um ano esperando Ancelotti. Entregou a Seleção pentacampeã do mundo ao interino sem noção Ramon Meneses. Depois sacrificou Fernando Diniz preso ao Fluminense e Seleção ao mesmo tempo, e, por fim, chegou a Dorival Junior com a promessa de ir até a Copa 2026 com ele.
Escorado em uma liminar concedida por Gilmar Mendes no STF, Ednaldo Rodrigues se sustenta no comando da CBF desde janeiro de 2024. Tão firme como prego na areia.
E brinca com os destinos da Seleção. Quer tomar conta de tudo. Não dá autonomia aos diretores executivos da Seleção e vive grudado à comissão técnica e jogadores frequentando os vestiários, templo sagrado dos boleiros e treinadores.
Ednaldo desconfia de todo mundo na CBF, em especial daqueles de bom relacionamento com o mundo do futebol e mídia.
Sorte do presidente da CBF que a maioria esmagadora da torcida brasileira não está nem aí com o escrete. Até aqui apenas um poço de aborrecimento.
Torcedor quer mesmo é saber de seu time. Aí sim o presidente da CBF pode se estrepar se não cuidar bem do Brasileirão, modernizar o VAR, melhorar a arbitragem, exigir dos clubes gramados impecáveis, refazer o calendário do futebol e, por fim, entregar a Seleção a um técnico competente e ousado.
Por enquanto, La Nave Va. Vem Tsunami aí.





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