Luiz Antônio Prósperi – 22 maio (22h31) –

Estevão sai aplaudido por mais de 38 mil torcedores no Allianz Parque, vinte minutos antes do fim de Palmeiras 3 x 0 Ceará. Quinta-feira (22/5), pós-chuva, prélio de ingressos mais baratos. Maioria incomum nos últimos anos na requintada arena alviverde. Seja quem for toda aquela gente, havia emoção ali. Daqueles momentos de despedida. Era o antepenúltimo jogo do menino em sua casa. Natural os abraços imaginários de muito obrigado, mesmo com sorriso inocente dos recém-completados 18 anos. Lágrimas escondidas ao caminhar inebriante à beira do campo ao ser substituído por Paulinho. Autor de dois gols decisivos em mais um avanço do Palmeiras, ele caminhava certo de que estava próximo da plenitude, do topo da montanha no seu primeiro passo rumo às estrelas. O próximo o aguarda no respeitado futebol inglês nas cores azuis do Chelsea. Até lá, terá ainda Flamengo e Sporting Cristal no Allianz, e Cruzeiro em Minas. Depois, Mundial de Clubes Fifa nos EUA e, enfim, o pote de ouro ao pés do arco-íris do futebol mundial. Pode parecer normal como o curso do rio na vida de um jovem jogador de futebol. Mas não é. Não se compra talento. Não se acha na esquina ambulantes vendedores de patentes de craque. Ninguém sabe o quanto é laborioso aprender a ser diferente. Poucos entendem. Vencer no futebol brasileiro não é para os fracos. É difícil ser Estevão.


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