
Sem Maicon, Calleri, Michel Bastos, Hudson e Rodrigo Caio, o São Paulo vira um time comum. De nada adianta jogar no pulso de Edgardo Bauza, sempre favorável ao suor e ao sangue nas veias de seus jogadores, e nas costas de Paulo Henrique Ganso. Sem coadjuvantes de envergadura a ocupar as vagas da maioria dos titulares, não se vai longe.
Essas constatações podem explicar a derrota por 1 a 0 para o Figueirense nesta quarta-feira em Florianópolis na quinta rodada do Brasileirão. Levam ainda a concluir que falta grupo, elenco, ao São Paulo.
Sem peças de reposição fica difícil vencer. Isso ficou claro tão logo saiu o gol do veterano Rafael Moura, com 15 minutos de jogo, em falha de Matheus Reis e Lucão. Em vez de cabeça no lugar, o time de Bauza se impôs uma correria, uma entrega sem limites, em busca do empate.
Não teve um pingo de inteligência no mar de força de vontade de cada um dos jogadores. Nem mesmo Paulo Henrique Ganso, de volta à Seleção Brasileira, conseguiu colocar seu talento a serviço da causa do time. Se esforçou, enlameou o uniforme branco, arriscou passes, mas de nada adiantou.
A derrota, a segunda neste Brasileiro, não deve tirar o sono de Bauza, muito menos dos dirigentes do Tricolor. Serve, porém, como uma advertência. Em campeonatos longos como este só com grupo forte se pode reivindicar um lugar entre os primeiros. A conferir.