
Santos sem Lucas Lima perde impacto e não amedronta ninguém. Por decisão do técnico Dorival Júnior e do jogador, o meia ganhou um descanso nesta oitava rodada do Campeonato Brasileiro contra o Atlético-PR na Arena da Baixada em Curitiba. Resultado: derrota santista por 1 a 0, resultado que pode tirar o time do G-4 neste domingo (19/6).
Dorival deve ter lá seus motivos para não usar seu principal jogador em uma partida fora de casa. Sua preocupação nem foi a ausência de Lucas Lima – poupado para um recondicionamento físico. Ao final do jogo, lamentou apenas o gol de bola parada que sofreu nos minutos finais da partida – zagueiro Paulo André marcou de cabeça na cobrança de um escanteio.
O treinador deixou claro que, com a bola no chão, seu time é quase imbatível. Sem esconder a soberba, não reconheceu os méritos do Atlético-PR. O time paranaense entrou sim na área santista com a bola na grama. Em duas ocasiões, André Lima e Pablo por pouco não marcaram.
De bom do lado santista, a posse de bola e as jogadas agudas no ataque sempre que Gabriel assumia a responsabilidade de chegar ao gol. Faltou a Gabriel melhor companhia.
Mais que lamentar gols de bola parada no jogo aéreo, Dorival tem de repensar um pouco na estratégia quando atua fora de casa. No Brasileirão de 2015, venceu apenas uma fora da Vila Belmiro. Nesta edição de 2016, pode repetir a dose se não mostrar longe de seus domínios a mesma presença na sua fortaleza.
CUSPARADA
A partida deste sábado na Arena da Baixada, modernizada para a Copa de 2014, vai ficar marcada com o gesto asqueroso de um torcedor cuspindo no goleiro Vanderlei, do Santos, que discutia com os paranaenses nas arquibancadas à beira do campo.
Pode ser um caso para o STJD analisar. Objetos atirados no campo, como um copo d’água, costumam levar clubes ao tribunal. O que dizer de uma cusparada? Com a palavra os doutos da Justiça Desportiva.