MORTE NO FUTEBOL

Gabriela Anelli, 23 anos, torcedora do Palmeiras, morre após batalha de torcidas em rua anexa ao Allianz Parque. Um estilhaço de uma garrafa atingiu o pescoço da jovem que não resistiu ao ferimento. O confronto entre palmeirenses e flamenguistas aconteceu poucas horas antes do jogo Palmeiras x Flamengo, sábado (08/7), na 14.a rodada do Brasileirão 2023.

OPINIÃO

Anotem. A morte de Gabriela será mais uma mera e triste estatística do futebol brasileiro nos próximos 30 dias. Passada a comoção, manifestações oportunistas de repúdio, notas de luto, caça aos clics de audiência e cobrança às autoridades, Gabriela será esquecida. Apenas a dor da família e de amigos próximos permanecerá para sempre.

Faz tempo, o futebol brasileiro decretou falência e incompetência total para enfrentar de fato a violência. Dentro e fora dos estádios. Não há menor sintonia e boa vontade entre todos os organismos do futebol, segurança pública e de todas esferas de governo para encarar de frente essa dura realidade. Há um enorme vazio.

A violência venceu o futebol. Vai continuar vencendo. E os registros de mortes vão disparar. Somos reféns da banalidade do mal.


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