Palmeiras tem sido alvo de tiroteios de rivais. Saraivada de balas mais recente remete a um suposto esquema de arbitragem favorável ao clube presidido por Leila Pereira. Primeiro disparo vem do São Paulo. Segundo, de grosso calibre, parte Botafogo sob direção do businessman americano John Textor. Quantos mais estão por vir?

Conquistas sucessivas de taças e o coração quente cabeça fria de Abel Ferreira, parece, incomodam e tiram sono dos adversários. Daí a birra contra o Palmeiras.

Há pouco mais de uma semana, a patacoada foi do São Paulo. Julio Casares, presidente do clube, deitou falação contra árbitros, Federação Paulista e outros agentes. Todos seriam cúmplices do Palmeiras e de seu técnico, “o português de m…”.

Resumo da ópera dá conta de um pito geral da FPF nos cartolas Leila e Casares e a promessa de que os clássicos entre os dois rivais terão tratamento diferenciado daqui para frente. Seria ridículo se não fosse cômico.

A vez agora é do bilionário dos EUA, Textor, levantar suposta manipulação de resultados no Brasileirão de 2021, 2022 e 2023 sempre a favor do Palmeiras.

Textor, para quem não conhece, maneja alguns brinquedinhos no mundo do futebol. Aqui no Brasil, controla o Botafogo do Rio.

Angustiado com a derrocada no Brasileirão 2023, quando seu brinquedinho partiu ao meio dando campo à conquista do Palmeiras, o businessman americano bradou: futebol brasileiro é corrupto.

E afirmou, sem provas, haver manipulação no jogo Palmeiras 4 x 0 Fortaleza no Brasileirão de 2022.

Se John Textor fala a verdade ou não, quem vai decidir é a Justiça. Palmeiras promete acionar o empresário (veja nota do clube abaixo).

Estamos no terceiro mês da temporada 2024, as grandes e mais rentáveis competições nacionais e sul-americanas ainda nem começaram. Mas, sempre tem um mas, o Palmeiras está no centro do alvo na mira dos adversários. Recomenda-se proteger. Não há limites para dirigentes em pânico.

 

Nota oficial do Palmeiras

A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que tomará todas as medidas legais cabíveis – nas esferas civil, criminal e esportiva – contra o dono da SAF do Botafogo, John Textor, para que ele responda pelas declarações irresponsáveis e levianas que, recorrentemente, têm envolvido o nome do atual bicampeão brasileiro.

A nossa história de 109 anos é pautada pela ética e pelo respeito aos adversários e entidades. Se Textor tem informações sobre a prática de atos ilícitos no futebol brasileiro, que as apresente imediatamente aos órgãos competentes, incluindo os públicos.

Aceitar a derrota, por mais dolorida que ela seja, é o primeiro passo a ser dado por quem almeja se reerguer. Vale lembrar que, no ano passado, sofremos uma dura eliminação na semifinal da Libertadores, mas a superamos rapidamente porque tivemos autocrítica e não terceirizamos culpas.

Em vez de administrar um momento de instabilidade com a frieza que se espera de um empresário, porém, Textor prefere se portar como um caricato cartola à moda antiga.Ressaltamos o nosso mais profundo respeito pelo Botafogo de Futebol e Regatas, clube centenário com o qual tivemos o privilégio de disputar, em 2023, um dos mais emocionantes Brasileiros da história.