Luiz Antônio Prósperi – 14 junho (15h25) –
Mundial de Clubes começa hoje com Inter Miami x Al Ahly, coadjuvantes do torneio. Os dois clubes estão no Grupo A ao lado de Palmeiras e Porto. O jogo de abertura neste sábado, 21h (horário de Brasília) nem de longe exibe favoritos ou clubes com capacidade de surpreender no torneio inventado pela Fifa com orçamento nada modesto de U$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões).
Quando se olha os 32 clubes participantes do Mundial, numa rápida piscadela se tem como certo o favoritismo de PSG, atual campeão da Champions League, poderoso Real Madrid, o Manchester City de Guardiola e a aura competitiva do Bayern Munique.
Na galáxia não muito distante deste planeta dos quatro super favoritos despontam Inter de Milão, vice-campeã da Champions League, Chelsea, campeão da Conference League Europa, Atlético de Madrid e Borussia Dortmund.
Em seguida, a vez dos brasileiros Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense. Dos quatro, Flamengo e Palmeiras ensaiam avançar além das oitavas de final – a depender sim dos cruzamentos do mata-mata.
Veja o caso do Palmeiras. Se passar da fase de grupos, pode pegar logo de cara PSG ou Atletico de Madrid. Convenhamos, nada fácil.
Flamengo avançando às oitavas tem chance de encarar Bayern Munique, Benfica e até o Boca Juniors. Não será uma moleza.
Botafogo tem de se virar ainda na fase de grupos contra as potências PSG e Atlético de Madrid para chegar ao mata-mata.
E o Fluminense pode encontrar a Inter de Milão nas oitavas ou, pouco mais palatável, o River Plate, tradicional rival argentino de clubes brasileiros.
A tarefa dos quatro brasileiros não é nada leve.
Maioria dos outros clubes, fora da Europa e Brasil, entra como coadjuvantes de luxo por sua história e tradição em seus países e continentes.
Contra os europeus pesam: o fim de temporada dos principais clubes; excessivo calor nos EUA nessa época do ano; e a reorganização dos times em dias de abertura do mercado de transferências de jogadores.
Evidente que Real Madrid e City de Guardiola desejam levantar o troféu bonito e difícil manejo do Mundial de Clubes. Seria um título de relevância na temporada em que não conquistaram nada de expressivo.
A Fifa, leia-se o presidente Gianni Infantino, está empolgada com o que ela denomina primeira Copa do Mundo de Clubes da história. Remete a 1930 quando se disputou a primeira Copa do Mundo de seleções.
Toda euforia da grã-cartolagem do futebol internacional e agentes financeiros esbarra na desastrosa política anti-imigrantes imposta por Donald Trump.
Temor é de caça a torcedores imigrantes em dias de jogos por parte da polícia de Trump.
O futebol costuma a resistir a solavancos externos.
Quando a bolar rolar teremos a clara noção da distância que separa grandes clubes europeus dos nossos quatro cavaleiros do apocalipse Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense.
É hora de desfrutar e curtir o Mundial. Torcer faz bem à alma.
Inteligência Artificial – Cavaleiros do Apocalipse
As interpretações sobre os Cavaleiros do Apocalipse variam, mas geralmente são vistas como presságios de tempos difíceis e sofrimento humano, preparando o cenário para eventos apocalípticos. Alguns estudiosos conectam essas figuras com situações históricas ou eventos específicos, enquanto outros as veem como símbolos universais do mal e da destruição.





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