Guardiola, Diniz, Abel, esqueçam. CBF trabalha com novo projeto de Seleção, técnico só em janeiro

Ronaldo Fenômeno, dono do Cruzeiro e do Valladolid da Espanha, faz lobby por Fernando Diniz. Jornais espanhóis, como Sport de Barcelona, cravam: “CBF chama Guardiola”. Aclamada imprensa esportiva imparcial, profissional e isenta, como diz com fina ironia o jornalista Bob Fernandes, aponta que o português Abel Ferreira, do Palmeiras, é a bola da vez. Outra vertente dessa mesma mídia quer Jorge Jesus, preferido dos saudosistas flamenguistas. Rogerio Ceni, Mano Menezes, quem mais? Nomes não faltam. Quem decide é a CBF e a ordem do presidente Ednaldo Rodrigues é pensar primeiro em um novo projeto de Seleção e escolher o técnico, moldado a esse modelo, apenas em janeiro de 2023.

Presidente da CBF tem dito reiteradas vezes que não tem pressa na busca por um técnico. Diz também que não descarta um estrangeiro, desde que se encaixe no plano de reconstrução da Seleção.

Nos bastidores da CBF, debate agora é formatar um projeto a longo prazo na Seleção, que será formada na sua essência por jovens jogadores.

Nomes como goleiro Alisson, Thiago Silva, Danilo, Alex Sandro, Marquinhos, Casemiro, Fred, Daniel Alves, Alex Telles, muitos deles pilares do grupo de Tite, sairiam de cena de forma sumária dando espaço aos garotos.

Vini Jr, Rodrygo, Bruno Guimarães, Guilherme Arana, Richarlison, Antony, Raphinha, Pedro, que estiveram com Tite, e mais Danilo (Palmeiras), André (Fluminense), Marcos Leonardo (Santos), Gabriel Magalhães (Arsenal), Endrick (Palmeiras), Victor Roque (Athletico-PR), entre outros, se encaixam na modernização da Seleção em estudo na mesa do presidente Ednaldo.

Até por essa exigência natural e não forçada de se ter um time bem jovem, a Seleção necessariamente terá de procurar um treinador que saiba organizar e comandar um punhado de garotos talentosos. E que tenha na cabeça como formatar um grupo vencedor na integração entre a Seleção principal e as equipe da Base (Sub-17 e Sub-20).

Por isso, os que fazem lobby por técnicos ou se deixam iludir por interesses de empresários de treinadores e até de agentes de jovens jogadores, é melhor tomar cuidado. Podem queimar seus clientes.

A CBF abre processo de sucessão de Tite primeiro pensando na rearrumação e novo modelo da Seleção Brasileira para depois escolher o treinador que melhor se adequa ao plano.

Prazo estabelecido pelo presidente Ednaldo Rodrigues é janeiro de 2023. Até lá teremos muita histeria na imprensa, jogo pesado de interesses por parte de empresários e disputa ferrenha de dirigentes por cargos na Seleção. A conferir. Não se deixe iludir.

Doha, 11 de dezembro 2022. Por Luiz Antônio Prósperi


Acompanhe cobertura bastidores da Seleção e Copa Qatar 2022 no canal Prósperi na Copa:https://www.youtube.com/@prosperinacopa

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