Messi sai de cena carregando a taça, Mbappé vem aí

Lionel Messi, último astro estelar do futebol, sai de cena da Copa do Mundo. Nunca mais uma Copa terá Messi em campo. Se despede de uma forma bem simples: campeão mundial.

No embate com Mbappé, seu sucessor na constelação das grandes, vence, mas vê o francês marcar três gols na final e fechar a Copa artilheiro com oito gols – o último a chegar a essa marca foi Ronaldo Fenômeno na Copa do Mundo 2002 na Coreia do Sul e Japão.

Se Messi vai embora, vem Mbappé e a história continua.

Há 28 anos a Copa vem dizendo adeus a seus sois. Diego Maradona, elevado a Deus em 1986 à crucificado no doping nos Estados Unidos em 1994. Zinedine Zidane, do Arco do Triunfo em 1998 ao golpe sujo de cabeça em Materazzi na Alemanha 2006. Ronaldo Fenômeno, do hospital em 1998 à ressurreição em 2002 e ocaso em 2006.

E aí vem Messi, há cinco Copas buscando o pedestal da galeria dos imortais. Cristiano Ronaldo não conta. Gigante nos clubes, pequeno nas Copas. Neymar nem se fala. De quase aleijado em 2014, por obra de Zuñiga, a cai-cai em 2018 e colapsado por Tite no Qatar 2022.

Messi a história é outra. Coadjuvante em 2006 e 2010, deixa escapar o ouro em 2014, sucumbe em 2018 e volta reivindicar seu lugar definitivo entre os deuses em 2022. Está tudo consumado.


Doha, 18 dezembro, 2022. Por Luiz Antônio Prósperi

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