
Anotem aí: Alisson, Daniel Alves, Gil, Miranda e Douglas Santos, Luiz Gustavo, Elias e Renato Augusto; William, Jonas e Philippe Coutinho. Essa é a Seleção Brasileira que começou o amistoso contra o Panamá, único e último antes de o Brasil estrear na Copa América Centenário, na próxima semana, nos Estados Unidos.
Convenhamos, a Seleção pentacampeã do mundo já foi mais nobre. Por opção da CBF e aval do sempre obediente Dunga, Neymar não estava no time, guardado que foi para disputar a Olimpíada do Rio. Sem o craque maior e outros execrados pelo treinador, o time do Brasil não desperta muito interesse.
Como se tratava de um duelo entre um leão e um preá neste amistoso contra o Panamá, com um minuto a Seleção já havia feito um gol – Jonas, aproveitando passe de Coutinho.
A boa notícia, talvez, tenha sido a formação de um meio-campo mais envolvente, com Renato Augusto, William e Phillipe Coutinho. Jogadores de bom trato da bola e, às vezes, criativos. Os três deram algum ânimo ao time no primeiro tempo. Mas nada de muito extraordinário.
No final das contas, a vitória parcial por 1 a 0 ficou na medida. A Seleção não teve muita sede. Enfeitou um bocado em momentos de buscar o gol, sem efeito. Parece que os jogadores não levaram a sério o amistoso nos 45 minutos iniciais. Trataram a disputa como um treinamento, nada mais do que isso.
No segundo tempo, como Dunga havia prometido, muitas mudanças foram feitas. A primeira delas foi a entrada do atacante Hulk no lugar de Luiz Gustavo. Com isso, a Seleção passou a ter Elias e Renato Augusto como dupla de volantes. Um jeito interessante de jogar, desde que diante de um adversário mais qualificado.
Com 20 minutos, entraram Gabriel na vaga de Jonas e Lucas Lima no lugar de William. O Brasil ganhava mais em ousadia. Até ali nada de muito empolgante o time havia sinalizado.
O Panamá, com cinco alterações desde o início do segundo tempo, ficou mais encorpado e valente. Nada demais, apenas uma tentativa de não se acovardar diante de um gigante. Na prática não deu muito resultado.
No primeiro lance de Gabriel, o garoto do Santos não perdoou. Fez o segundo gol do Brasil, aos 27 minutos. Na comemoração evitou os abraços dos companheiros e foi “beijar a mão” do chefe Dunga, seu fã confesso.
Mais tarde, o treinador mandou a campo Rodrigo Caio, Fabinho e Kaká. E nada mais aconteceu. Agora a conversa é na Copa América Centenário. O Brasil estreia sábado, às 23h (horário de Brasília), contra o Equador, em Pasadena, no mesmo estádio em que se consagrou tetracampeão do mundo na Copa de 1994.
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