São Paulo estava no paredão após a queda na Libertadores. Contratava reforços a pedido de Edgardo Bauza ou corria o risco de perder seu treinador. No desespero, o clube investiu R$ 40 milhões em quatro jogadores, incluindo zagueiro Maicon, e garantiu a permanência do técnico argentino no comando do time. Zagueiro Douglas não entra nesse pacote de gastos por chegar de graça ao rescindir contrato com o Dnipro, da Ucrânia.
Os 40 milhões foram divididos dessa forma: R$ 22 milhões em Maicon; R$ 9 milhões no meia peruano Cueva; R$ 7 milhões no lateral argentino Buffarini; e R$ 2 milhões no atacante argentino Chavez.
Dos reforços pescados na Argentina, Buffarini é o que mais chama atenção. Tem personalidade e a confiança irrestrita de Bauza. Os dois trabalharam juntos no San Lorenzo. O lateral vem para liderar o time. É o tal jogador de hierarquia, tão suplicado pelo treinador.
Chavez, reserva do Boca Juniors, não chega para ocupar o lugar de Calleri. Atua mais pelos lados e tem como característica a força física. Um rompedor.
No papel, o São Paulo, que se anuncia neste segundo semestre na tentativa de salvar o ano, terá o perfil de um time mais vigoroso, de muita correria, e menos vistoso. É um estilo mais para trazer a torcida junto a conquistar campeonatos importantes, como o Brasileirão e Copa do Brasil.
Aliás, parece que os são-paulinos estão mais dispostos a aplaudir guerreiros como Diego Lugano, Maicon, Hudson, entre outros, a exigir jogadores de fina classe. Maicon, o xerife, terá na zaga companhia de Douglas, 1m90. Guardiães da grande área.
A escalação de Bauza não deve fugir desses 11: Denis, Buaffarini, Maicon, Douglas e Mena ou Carlinhos; Hudson, Thiago Mendes e Cueva; Chavez, Gilberto e Michel Bastos.
Rodrigo Caio não aparece na formação acima. Após a Olimpíada, deve assinar com a Lazio.