Torcida do Palmeiras pode se acalmar. CBF não pensa em tirar de imediato o técnico Abel Ferreira do clube para assumir a Seleção Brasileira. Carlo Ancelotti ainda é prioridade, como informou esse blog.
Presidente Ednaldo Rodrigues negocia com Ancelotti e Real Madrid pelo menos até dia 30 desse mês de junho. Se não fechar com o treinador italiano nessa data, CBF vai partir em busca de uma solução caseira. Nesse caso, Abel Ferreira continua sendo o candidato mais forte.
É consenso na CBF que Abel, por ser o maior vencedor nesse momento, seria o mais indicado na disputa com Fernando Diniz (Fluminense), Renato Gaúcho (Grêmio) e até Dorival Junior (São Paulo).
A encrenca: como tirar Abel ou outro técnico que trabalha no Brasil no meio da temporada, com todos campeonatos em andamento?
Uma alternativa em curso na entidade é esperar a temporada 2023 acabar e aí sim abrir negociação em dezembro com Palmeiras ou, se não for o Abel, com outro clube.
Diante desse novo cenário, nos quatro jogos das Eliminatórias da Copa 2026 e dois amistosos data-Fifa, previstos entre setembro e novembro de 2023, a Seleção Brasileira seria comandada por um treinador interino.
Outra possibilidade é fechar com Ancelotti e aguardar o técnico italiano até junho de 2024, quando se encerra atual contrato com o Real Madrid.
Dentro da CBF nem se leva em consideração ter um técnico a cumprir o famoso ciclo de Copa do Mundo (quatro anos).
Exemplo de Tite, que cumpriu seis anos (um ciclo e meio de Copa) na Seleção e fracassou nos dois Mundiais (2018 e 2022), serve como resposta a quem cobra da CBF um técnico já para o Brasil.
Parreira (1994) e Felipão (2002), últimos campeões mundiais, não cumpriram um ciclo de Copa e levantaram a taça, argumenta CBF.
Por isso mesmo, o presidente Ednaldo Rodrigues aceitaria esperar Ancelotti até ano que vem.
O que é consenso na CBF: o momento é delicado, grave, no processo de sucessão de Tite na Seleção Brasileira. Não se tem boas opções de nomes no mercado nem um técnico com aprovação unânime.
Quem mais se aproxima de um consenso na CBF, no caso de Ancelotti negar o escrete, é Abel Ferreira. Jorge Jesus, sem clube está descartado, por ter virado as costas ao Flamengo em 2020.
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