Cristiano Ronaldo é eleito o Bola de Ouro da France Football. Falta ainda o prêmio de melhor do mundo a ser concedido pela Fifa em janeiro de 2017. Até a temporada passada, a votação era conjunta entre a revista e entidade na parceria firmada em 2010. De 1956 a 2009, a France sempre elegeu o craque do ano na Europa. A eleição exclusiva da Fifa é mais recente, com início em 1991. Sem entrar no mérito da história, o fato é que Cristiano Ronaldo tem tudo para levar a Bola de Ouro da Fifa também. E os brasileiros? Quando terão nova chance?
Neymar teria mais oportunidades se não fosse a presença de Cristiano e Messi, donos do pedaço na última década. Sua chance de ser eleito melhor do mundo cai a cada temporada. Na premiação da France Football, divulgada nesta segunda-feira (12/12), o craque brasileiro aparece na 5.ª posição, atrás de Luiz Suárez, Griezmann e dos dois gênios.
No pleito da Fifa, a ser decidido em janeiro do ano que vem, Neymar não ficou nem entre os três primeiros. Perdeu posição para o francês Griezmann, do Atlético de Madrid, e, evidente, abaixo de Cristiano e Messi.
A queda de prestígio de Neymar passa muito pelo seu comportamento nos últimos meses no Barcelona e Seleção Brasileira. Antes de Tite assumir o escrete, o craque viveu dias difíceis com expulsões e baixo rendimento. No clube, também não se impôs como nas duas primeiras temporadas.
Neymar pode até repetir Robinho. Aclamado no Brasil em 2002 como futuro melhor do mundo quando fosse jogar na Europa, o ex-jogador do Santos não emplacou.
A última vez que um brasileiro levou a Bola de Ouro da Fifa foi em 2007, com Kaká, na época jogador do Milan.
Uma nova aposta surge agora com aparição de Gabriel Jesus. Com apenas 19 anos, o atacante do Palmeiras arrebatou a Bola de Ouro (melhor jogador do Campeonato Brasileiro) da revista Placar e o canal ESPN Brasil. E confirmado nesta noite de segunda-feira (12/12), o Bola de Ouro na eleição da CBF aos melhores do Brasileirão 2016.
Jesus se apresenta em janeiro de 2017 ao técnico Pep Guardiola no Manchester City. Terá o tempo certo de maturação. Vai jogar em um time sem uma grande estrela, portanto sem um astro a ofuscar seu brilho. E pode fazer a diferença.
O menino já conquistou o Brasil com o Palmeiras e a Seleção Brasileira de Tite. Próximo passo é a Europa, onde a concorrência é desleal e os fracos não têm vez.
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