CBF abre os trabalhos em busca do sucessor de Tite, desligado da Seleção Brasileira em caráter oficial nessa terça-feira (17/1). Presidente Ednaldo Rodrigues não faz restrição a um técnico estrangeiro.
Então o narrador Galvão Bueno, voz exclusiva da Seleção na TV Globo desde a Copa do Mundo de 1994, lança o italiano Carlo Ancelotti na função de treinador e Paulo Roberto Falcão ocupando cargo de diretor de Seleção.
Ancelotti e Falcão são amigos e se respeitam desde os tempos em que formavam meio-campo da Roma, no início da década de 1980. Falcão, o Rei de Roma.
Campeão de tudo em clubes, Ancelotti tem contrato com Real Madrid até junho. Falcão é diretor executivo de futebol do Santos, contratado no fim de 2022.
Ancelotti e Falcão não teriam muitos problemas para se desligarem de seus clubes e assumir a Seleção. Seria uma mudança radical nos rumos da Seleção, até aqui uma mesmice desde 2006 passando por Parreira, Mano Menezes, Dunga, Felipão, Dunga de novo e Tite.
Em outros tempos, a “sugestão” da conhecida crônica esportiva era prontamente acatada pela CBF. Está na história. Acompanhe aqui.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, pode até ouvir Galvão Bueno, mas garante que a indicação do novo técnico será de sua responsabilidade e de mais ninguém.
Ao assinar desligamento de Tite, nessa terça-feira (17/1) na sede da CBF, Ednaldo disse que tem até março para tomar a decisão. E insiste: quer um treinador que faça Seleção jogar para frente, ofensiva.
“Queremos que seja um treinador de respeito e que possa dar um padrão de jogo. Fazer o que o Brasil sempre procurou fazer, que seja bem ofensivo… A gente quer muito comprometimento e que possa não só estar com os olhos voltados para a seleção principal, mas com a seleção olímpica, sub-20, sub-17, que tem muitos craques com potencial atleta para o futuro” – Ednaldo Rodrigues.
O nó a desatar é encontrar um treinador pronto a reconstruir a Seleção, formar um time com jogadores talentosos e de personalidade forte, sem mimos de celebridades, e comprometidos com a causa.
Traduzindo: o avesso do que Tite fez nos últimos seis anos. Até porque o legado de Tite na Seleção é zero.
Confira indicação de Galvão Bueno:
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