Paquetá serve Casemiro. Chute fraco. Goleiro de Marrocos agradece e retribui com um frango. Gol do Brasil. Incrível o futebol. Paquetá e Casemiro, entre os piores da Seleção no primeiro amistoso pós-Copa, decisivos no gol do então empate. No fim da história os marroquinos vencem por 2 a 1.
Tudo bem. Esse jogo não existiu nem será lembrado. Mas tem uma boa notícia aí. Casemiro, por fadiga de material e sempre ausente nos momentos cruciais da Seleção nas últimas duas Copas (2018 e 22), e Paquetá, o iluminado sem luz, não deveriam ter tanto status assim na reconstrução do Brasil.
Quem insistir em Casemiro e Paquetá vai pagar a conta no final.
Tite pagou em 2022 a conta que estava pendurada em 2018. Casemiro falhou contra a Croácia nas quartas de final em Doha e estava suspenso na derrota para Bélgica em 18. Paquetá… bem, Paquetá nem deveria estar lá em Doha.
Seja qual for o novo técnico da Seleção a encrenca a ser resolvida é a famosa meiuca, onde se decidem os jogos.
Há tempos o Brasil não arma um meio campo de luz própria. Tite tem culpa por negligenciar esse setor vital do time. Não deu chance a meias de oficio e se preocupou apenas em aumentar sua coleção de volantes de qualidade duvidosa.
Quem vem aí no comando do Brasil terá de prestar atenção nesse buraco negro da Seleção.
De nada adianta procurar bons jogadores brasileiros apenas na Europa. Por aqui também temos jogador de conteúdo a compor o cérebro do time. Em outras posições também. Veja o caso de Rony. Jogou com a camisa da Seleção como se fosse a do Palmeiras. E se deu bem.
Rony é um esforçado, bom jogador, nada muito diferente do que temos de brasileiros na Europa. A diferença é o preconceito de analistas e críticos de plantão.
São Paulo 25 março 2023. Por Luiz Antônio Prósperi
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