England-fans-clash-with-French-police-in-Marseille-679172

euro_2016_logo_detailA guerra entre hooligans ingleses e russos na Eurocopa-2016 não têm trégua. Há alguns componentes políticos, além do vandalismo comum dessas facções de torcedores. Desde a eleição da Fifa, em 2010, de que a Rússia seria sede da Copa do Mundo de 2018, dirigentes de futebol e a imprensa da Inglaterra têm denunciado compra de votos e corrupção no processo de escolha dos Mundiais de 2018 e 2022.

Passados seis anos da definição da Fifa, ingleses e russos tiveram a primeira oportunidade de se encontrar em território neutro. Sobrou para a França, país alvo de ações terroristas do Estado Islâmico, que se meteu a receber a Euro-2016.

Para azar dos franceses, o sorteio dos grupos das seleções contemplou Inglaterra e Rússia na mesma chave. E, pior, o jogo entre as duas seleções já na primeira rodada.

Aí entra outro ingrediente que escancarou a falha de segurança da França na Euro. Preparada apenas para evitar o terrorismo, se descuidou dos hooligans. Se surpreendeu com as batalhas de Marselha, mesmo palco da selvageria dos hooligans na longínqua Copa do Mundo de 1998. Deu no que deu.

Nesta terça-feira (14/6), o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, garantiu que torcedores envolvidos nos confrontos serão deportados da França

Segundo relato da agência Reuters “cenas de torcedores rivais brandindo barras de metal e atirando garrafas de cerveja durante brigas de rua em Marselha, além de incidentes em Nice, Lille e Paris, desviaram as atenções de dentro dos gramados para a violência fora dos estádios”.

“As pessoas serão deportadas depois de terem sido sentenciadas, já que há pessoas que não podem permanecer porque não são desejadas em nosso território nacional devido a seu comportamento”, disse Valls nesta terça-feira, sem especificar quais torcedores seriam mandados de volta para casa.

Diante do vandalismo, ainda nesta terça-feira, a Uefa puniu a Federação Russa de Futebol com uma multa de 150 mil euros pelos incidentes no Estádio Velódrome de Marselha. Admitiu ainda que uma repetição de confrontos dentro de estádios pode levar à eliminação da Rússia da Euro-2016.

As federações russa e inglesa também foram alertadas que podem ser desclassificadas se houver novos tumultos nas cidades-sede.

“Acusações relacionadas aos distúrbios de multidão, uso de fogos de artifício e comportamento racista foram feitas contra a RFU (União Russa de Futebol)”, informou a Uefa em comunicado.


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6 respostas para “Segurança na Eurocopa falha e guerra entre ingleses e russos não tem data para acabar”.

  1. […] da violência no futebol, governo, polícia, Ministério Público, gestores de clubes, federações e CBF estão perdidos. […]

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  4. […] não brinca em serviço, nem desperdiça tempo na Eurocopa. Passa, se possível como um rolo compressor, por cima de seus adversários. Quem pode contar essa […]

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  6. […] por 1 a 0 contra a Irlanda do Norte, resultado que leva aos alemães às oitavas de final da Euro-2016. A seleção dos 7 a 1 na Copa de 2014 vive uma crise de identidade com os […]

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