Deu pena do México na decisão contra o Chile por uma vaga à semifinal. Aclamada como o melhor futebol da Copa América Centenário, a seleção mexicana se viu diante de uma avalanche. Sofreu dois gols no primeiro tempo e mais cinco no segundo. Na hora de fechar a conta, estava lá no placar: Chile 7 a 0.
A estrondosa goleada, diria humilhante, foi construída em cima da falta de propósito do técnico do México, Juan Carlos Osorio, tão querido pela torcida do São Paulo. Osorio armou o time com generosos espaços entre sua linha de defesa e a de marcação dos meias e volantes. Estrada livre.
Calejado e valente, com aríetes implacáveis como Vargas e Alexis Sanchez, o Chile andou a 300 km por hora e pulverizou a armada de Osorio. O técnico colombiano, que ostentava uma sólida invencibilidade no comando do México, deve ter aprendido a lição de que não se pode inventar em jogos de mata-mata. É preciso saber defender e atacar com inteligência. Ele não reconheceu essa verdade e morreu sem resistência. Deu pena.
A goleada leva o Chile a enfrentar a Colômbia, que eliminou o Peru, nas semifinais na próxima quarta-feira.
ARGENTINA, FÁCIL
Argentina não precisa de benevolência para destruir seus adversários. Time que tem Lionel Messi e coadjuvantes de luxo, tem amplas possibilidades de vencer sem sustos. No caso deste confronto diante da Venezuela, valendo vaga nas semifinais da Copa América Centenário, foi uma covardia. Impôs 4 a 1 e avançou às semifinais.
Nunca a Venezuela foi tão Venezuela como neste sábado (18/6) nos Estados Unidos. Contra a azul e branca e Messi, a derrota era quase certa. Mas não precisava exagerar. Dos quatro gols marcados pela Argentina, três foram oferendas dos venezuelanos, com direito a um bom vinho tinto.
A história começa com Messi. Nem poderia ser diferente. Dele partiu um passe quilométrico, pelo alto, até os pés do artilheiro Higuaín, que não perdoou e fez o primeiro gol dos argentinos. Gol que poderia esmorecer os venezuelanos, mas eles não sentiram o golpe e foram recuperar o prejuízo.
Aí se atrapalharam como um time de pelada. Deram um gol de graça a Higuaín, em bola mal recuada. Depois, brincaram nos pés de Seijas. Talentoso, o meia bateu um pênalti com cavadinha no momento mais precioso da partida. Recuou a bola ao goleiro Romero.
O lance virou motivo de galhofa no estádio e entre os narradores. Seijas mais tarde seria substituído e, evidente, vaiado ao deixar o campo. Se tivesse feito o gol, a Venezuela poderia até pensar em engrossar o jogo. Errou feio.
No segundo tempo, os venezuelanos insistiram com a generosidade. De duas falhas quase uma emendada a outra, deram de graça mais dois gols aos argentinos – um de Messi, e outro de Lamela. Rondón ainda fez um de honra.
Argentina está nas semifinais e vai enfrentar os Estados Unidos na próxima terça-feira em busca de uma vaga à final da Copa América Centenário. Quanto à Venezuela, é preciso aprender a ser grande. E o começo passa por mais seriedade quando se tem um gigante pela frente.
Concordo, amigo.
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Messi é craque ! É a diferença abs
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